Notícia
Costa: Recapitalização da Caixa ainda sem "decisão final"
O chefe de Governo diz que o programa de reestruturação da CGD está a ser preparado pela administração da Caixa e que está a ser discutido com o Governo. Depois será tomada decisão sobre valor a injectar.
21 de Maio de 2016 às 19:01
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que ainda não existe "decisão final" sobre uma eventual injecção de quatro mil milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos (CGD), remetendo qualquer comentário para a conclusão do processo.
"Não, o que o Expresso diz é que há um programa de reestruturação que está a ser preparado pelo conselho de administração [da CGD] que está a ser constituído e que está a ser discutido com o Governo. Quando houver uma decisão final sobre essa matéria, trataremos", afirmou aos jornalistas, em Santo Tirso, distrito do Porto, à margem da inauguração de dois museus da cidade.
O semanário Expresso noticia hoje que o Governo aceita injectar quatro mil milhões de euros na CGD.
De acordo com o jornal, António Domingues colocou como condição para aceitar a liderança da CGD a recapitalização do banco num montante que pode ir até aos quatro mil milhões e que António Costa já teria dito que sim.
O reforço de capital da CGD neste montante que está em cima da mesa supera as necessidades reais do banco no imediato, afirma ainda o Expresso.
"Não, o que o Expresso diz é que há um programa de reestruturação que está a ser preparado pelo conselho de administração [da CGD] que está a ser constituído e que está a ser discutido com o Governo. Quando houver uma decisão final sobre essa matéria, trataremos", afirmou aos jornalistas, em Santo Tirso, distrito do Porto, à margem da inauguração de dois museus da cidade.
De acordo com o jornal, António Domingues colocou como condição para aceitar a liderança da CGD a recapitalização do banco num montante que pode ir até aos quatro mil milhões e que António Costa já teria dito que sim.
O reforço de capital da CGD neste montante que está em cima da mesa supera as necessidades reais do banco no imediato, afirma ainda o Expresso.