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Governador afasta-se de Espanha e de informação confidencial

Espanha, CoCos e segredos: estes foram temas em cima da mesa em U da sala 6 da comissão de inquérito na segunda audição da comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, a primeira a Carlos Costa.

Miguel Baltazar
28 de Julho de 2016 às 23:17
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Sobre Espanha, o governador foi questionado por ter sido administrador do banco público com responsabilidades pela área internacional, incluindo a operação no país vizinho, em 2004. Carlos Costa defende que deu a "volta à operação". Saiu para o Banco Europeu de Investimento em 2006, ano em que, repetiu, o Banco Caixa Geral já dava resultados. A partir daí não tem responsabilidades.

Em relação à injecção de 2012 da Caixa Geral, com entrada de 1.650 milhões de euros, dos quais 900 milhões por instrumentos híbridos – os CoCos – (um tema trazido pela esquerda para questionar a acção de Vítor Gaspar), o governador defendeu que se em vez de CoCos toda a ajuda fosse por capital, o banco teria de implementar "um conjunto de remédios superior".

Entretanto, Carlos Costa também avisou os deputados de que, embora disponível para colaborar, iria disponibilizar poucas informações sobre a Caixa Geral de Depósitos. "A lei confere à informação de supervisão relativa a uma instituição de crédito em actividade um nível de protecção mais exigente do que aquele que confere à informação relativa a uma instituição de crédito objecto de resolução." 

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