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Fundo soberano do Qatar estuda como reagir legalmente ao acordo de aquisição do Credit Suisse

O fundo recorreu a uma sociedade de advogados, especializada em arbitragem internacional, com escritórios em Londres e Paris. O Qatar Investment Authority deverá perder 330 milhões de dólares com esta aquisição.

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O Qatar Investment Authority - fundo soberano do Qatar -, que é o segundo maior investidor do Credit Suisse, está a explorar os recursos legais a que pode recorrer de forma a fazer frente às perdas resultantes da aquisição do banco pelo UBS, de acordo com duas fontes conhecedoras do assunto citadas pela Reuters.

A agência de informação detalha que o fundo recorreu a uma sociedade de advogados, especializada em arbitragem internacional, com escritórios em Londres e Paris.

O objetivo é perceber, através do aconselhamento jurídico, se existe algo que possa ser reclamado contra as autoridades suíças pelo segundo maior investidor do banco, incluindo através da arbitragem internacional, já que o Credit Suisse foi vendido ao UBS por um fração do seu valor de mercado, segundo as fontes.

Recorde-se que nenhum dos acionistas teve direito a tomar uma posição no processo de venda do Credit Suisse ao UBS em março.

Para já, no entanto, o escritório de advogados está apenas a estudar as possibilidades, não estando a ser elaborada qualquer forma de proposta de petição ou contestação, acrescentam as referidas fontes.

O QIA deve perder cerca de 330 milhões de dólares na sua participação no Credit Suisse, em resultado da aquisição da instituição financeira pelo UBS, segundo as contas da Reuters.
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