Notícia
Segundo maior partido suíço quer encolher UBS após concluída aquisição do Credit Suisse
Sociais-democratas suíços consideram que dimensão do banco que resultará da aquisição do Credit Suisse representa um "risco para o país".
O segundo maior partido da Suíça, o Partido Social Democrata, preparou uma proposta que prevê encolher os ativos do UBS depois de concluída a aquisição do Credit Suisse. A notícia está a ser avançada pelo jornal suíço Aargauer Zeitung, segundo a Reuters.
O UBS aceitou adquirir o Credit Suisse por três mil milhões de francos suíços em março deste ano, sendo que as duas instituições bancárias juntas, refere aquele jornal, terão um património avaliado em cerca de 1,5 biliões de francos suíços. E isto, considera a social-democrata Samira Marti, representa um "risco para o país".
Por isso mesmo, o partido vai propor um limite máximo para os ativos de banco, definindo que estes não possam ser superiores a metade do valor do PIB suíço. Esta medida obrigaria o UBS a reduzir os ativos a um quarto do nível atual.
"Seria uma redução drástica, mas do ponto de vista do contribuinte é necessário", justificou ao jornal local, acrescentando que o objetivo é "tornar o banco mais pequeno". "Temos de fazer melhorias para que os bancos sejam menos vulneráveis em crises", referiu.
A aquisição do Credit Suisse pelo UBS deverá estar concluída muito em breve, de acordo com as declarações do presidente do UBS, Colm Kelleher, na semana passada.
A fusão recebeu na passada quinta-feira a aprovação da Comissão Europeia, que não impôs qualquer reservas por considerar que esta "não suscita preocupações" em termos de concorrência.
"A Comissão Europeia aprovou incondicionalmente, ao abrigo do Regulamento das Concentrações da UE, a fusão entre o Credit Suisse e o UBS", por concluir que "a operação não suscita preocupações em matéria de concorrência no Espaço Económico Europeu", referiu a instituição num comunicado emitido à data.
O UBS aceitou adquirir o Credit Suisse por três mil milhões de francos suíços em março deste ano, sendo que as duas instituições bancárias juntas, refere aquele jornal, terão um património avaliado em cerca de 1,5 biliões de francos suíços. E isto, considera a social-democrata Samira Marti, representa um "risco para o país".
"Seria uma redução drástica, mas do ponto de vista do contribuinte é necessário", justificou ao jornal local, acrescentando que o objetivo é "tornar o banco mais pequeno". "Temos de fazer melhorias para que os bancos sejam menos vulneráveis em crises", referiu.
A aquisição do Credit Suisse pelo UBS deverá estar concluída muito em breve, de acordo com as declarações do presidente do UBS, Colm Kelleher, na semana passada.
A fusão recebeu na passada quinta-feira a aprovação da Comissão Europeia, que não impôs qualquer reservas por considerar que esta "não suscita preocupações" em termos de concorrência.
"A Comissão Europeia aprovou incondicionalmente, ao abrigo do Regulamento das Concentrações da UE, a fusão entre o Credit Suisse e o UBS", por concluir que "a operação não suscita preocupações em matéria de concorrência no Espaço Económico Europeu", referiu a instituição num comunicado emitido à data.