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Fernando Ulrich: "Accionistas que tenham visão mais positiva devem guardar as acções" do BPI

O presidente do BPI defende que "os accionistas que entendam que o banco ser controlado pelo CaixaBank é positivo devem guardar as suas acções" em vez de venderem na OPA. Foi assim que Ulrich resumiu a posição da administração do banco face à oferta do seu maior accionista.

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26 de Outubro de 2016 às 19:00
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"Os accionistas que entendam que o banco ser controlado pelo CaixaBank tem factores positivos, que são sublinhados pelo BPI no seu relatório sobre a oferta pública de aquisição (OPA), ou seja, que têm uma visão mais positiva, devem guardar as suas acções", defendeu Fernando Ulrich quando questionado sobre o preço oferecido pelo grupo catalão.
 
Foi desta forma que o presidente do BPI resumiu, por  palavras suas, a posição da administração do banco face à OPA do CaixaBank. Ulrich recordou ainda que, aos accionistas mais pessimistas, foi dito que "a OPA oferece uma oportunidade de saída".
 
O banqueiro não quis responder às críticas de pequenos accionistas que consideram que os 1,134 euros por acção oferecidos pelo CaixaBank não são equitativos tendo em conta que, em paralelo à OPA, há um acordo com Isabel dos Santos para a venda de 2% do Banco de Fomento Angola (BFA).
 
Esta transacção "foi a solução que conseguimos" para o problema da concentração de riscos em Angola. "Demos o litro. Agora é fácil dizer que devia ter sido assim ou assado", sublinhou Ulrich.

As declarações de Ulrich foram efectuadas no dia da apresentação de resultados. O banco obteve lucros de 182,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que corresponde a um aumento de 21% em relação aos 151 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
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