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Faria de Oliveira pôs lugar na CGD à disposição do Governo

Foi há vários meses que o presidente não executivo da Caixa Geral de Depósitos pôs o lugar à disposição do ministro das Finanças, na sequência da intensificação das responsabilidades como líder da liderança da Associação Portuguesa de Bancos (APB). A tutela não aceitou.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 13 de Maio de 2013 às 10:46
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Fernando Faria de Oliveira pôs o lugar de presidente não executivo da CGD à disposição de Vítor Gaspar há vários meses, depois de ter sido eleito presidente da APB e de este cargo ter começado a exigir mais disponibilidade, noticia o “Expresso”. No entanto, o ministro das Finanças recusou nomear outro gestor para aquelas funções.

 

O banqueiro garantiu ao semanário que “apesar da extensão e intensidade do trabalho no âmbito das funções de presidente da APB, derivadas da conjuntura do sistema financeiro, da revolução regulatória e das profundas alterações nos modelos de negócio da banca e da necessidade de negociar e intervir em várias frentes, tem continuado a compatibilizar essa função com a de gestor por conta do accionista Estado na CGD. Claro que com esforço acrescido”.

 

A notícia da disponibilidade de Faria de Oliveira para sair surge numa altura em que tem sido avançada a possibilidade de o Governo fazer alterações na administração da Caixa, depois de a tutela ter decido adiar a assembleia-geral do banco do Estado de 9 para 31 de Maio.

 

O “Diário Económico” noticiou há várias semanas que o Executivo poderá antecipar o final do mandato da actual administração, que termina no final deste ano, e fazer alterações mais profundas na equipa. Certo é que o conselho e a comissão executiva da CGD estão a funcionar há mais de quatro meses com menos um elemento, na sequência da saída de António Nogueira Leite, que saiu em divergências com o ministro das Finanças.

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