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EY vai ser a auditora da CGD

A auditora da Caixa Geral de Depósitos vai ser a antiga Ernst & Young, a mesma empresa que é responsável por averiguar os actos de gestão dos últimos anos. Paulo Macedo recusa conflitos de interesse.

Miguel Baltazar/Negócios
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A EY é a empresa proposta pelo Governo para auditar a Caixa Geral de Depósitos até 2020. A antiga Ernst & Young vai ocupar o lugar que é, pelo menos desde 2002, ocupado pela Deloitte.

 

Esta auditora foi a sugestão ao accionista do conselho fiscal do banco público, após o concurso que foi aberto no ano passado. A confirmação do nome foi dada por Paulo Macedo esta quinta-feira, 18 de Maio, depois de noticiado na semana passada pelo jornal Eco.

 

"O conselho fiscal fez a sua proposta ao accionista e penso que o accionista fez hoje uma deliberação", revelou o presidente da CGD na conferência de apresentação de resultados do primeiro trimestre, em que apresentou um prejuízo de 39 milhões de euros. Essa deliberação, disse, menciona a EY.

 

A Deloitte já não podia continuar a ser a auditora da CGD, tendo em conta as novas regras de auditoria que obrigam à rotatividade. As únicas candidatas eram, além da EY, a PwC e a KPMG.

 

EY acumula funções na Caixa

 

A EY vai acumular funções na CGD nos próximos meses. A empresa foi adjudicada para fazer a auditoria promovida pelo Governo aos actos de gestão, créditos concedidos e vendas de acções desde 2000.

 

"As diferentes empresas de auditoria que se candidataram disseram-nos que não havia qualquer conflito de interesse por prestarem os dois trabalhos. Foi ajuizado que era difícil haver um conflito de interesses", concretizou Paulo Macedo. "Não há qualquer constrangimento legal".

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