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Eduardo Catroga acredita na ressurreição da família Espírito Santo
O chairman da EDP acredita que este não é o momento que marca o fim da família Espírito Santo em Portugal e acrescenta que a economia portuguesa precisa "de dinastias empresariais".
"Não podemos dizer que não há forças para a ressurreição da família Espírito Santo a prazo. É o que espero que aconteça, disse Eduardo Catroga à margem da entrega dos prémios Best Ethical Practices Awards, uma iniciativa lançada pelo Negócios em parceria com a Capgemini, e que visa premiar as boas práticas éticas de empresas a nível nacional.
O chairman da EDP acredita que dentro da família Espírito Santo existem forças internas "com vigor empresarial e empreendedor para ultrapassar este momento difícil". "A economia portuguesa precisa de dinastias empresarias."
Eduardo Catroga pensa que a crónica da morte anunciada da família Espírito Santo é manifestamente exagerada, dando o exemplo das nacionalizações ocorridas ao património da família no pós 25 de Abril e na força que o grupo demostrou nessa altura para ressurgir a partir do exterior.
O chairman da eléctrica diz não ter informação privilegiada sobre o que se está a passar, apenas conhece a informação publicada, mas elogia a estratégia do Banco de Portugal em criar um anel que separa o BES do GES.
Sobre se eventualmente não haverá apenas um problema de gestão dentro do GES mas também situações do foro criminal, Catroga diz que não quer especular.