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Desacordo no salário leva Santander a voltar atrás na escolha para CEO

O banco liderado por Ana Botín decidiu que Andrea Orcel não vai, afinal, ocupar o cargo de CEO do Santander. Isto porque, para que este processo avançasse, o banco teria de pagar 50 milhões de euros ao gestor.

Fernando Villar/EPA
15 de Janeiro de 2019 às 19:07
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Andrea Orcel não vai, afinal, ocupar o lugar de presidente executivo do Santander. O banco espanhol liderado por Ana Botín decidiu voltar atrás na sua decisão depois de se ter apercebido que teria de pagar 50 milhões de euros ao novo CEO, um valor muito acima do que estava estimado.

 

"Nos últimos meses foram mantidas negociações sobre os termos de saída de Orcel da entidade onde trabalhava [no banco UBS] e ficou agora claro que o custo para o Santander relativamente à compensação pelo seu trabalho nos últimos sete anos se traduziria num montante bastante superior em relação ao que foi previsto pelo grupo", refere o comunicado enviado ao regulador espanhol.

 

A instituição financeira diz ser "inaceitável para um banco comercial como o Santander suportar este custo". O jornal Cinco Días avança que o valor rondaria os 50 milhões de euros. Isto quando o Santander tem um orçamento de cerca de 40 milhões de euros para contratações entre 2018 e o início de 2019, refere o Expansión.

 

Neste contexto, "o conselho de administração considera que não seria adequado manter esta nomeação", refere o Santander no mesmo comunicado. Andrea Orcel foi nomeado em setembro.

 

José Álvarez continuará, assim, à frente do banco, acumulando a função com a de vice-presidente da administração de forma temporária. A presidente do banco, Ana Botín, realçou a "sorte de ter José Antonio Álvarez, que aceitou continuar como CEO", referindo ainda que o grupo fará uma atualização da sua estratégia nos próximos meses.

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