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Depois de várias rondas de despedimentos, Goldman volta a contratar
Este ano, o Goldman Sachs realizou quatro rondas de despedimentos, sendo que a última abarcou 125 diretores executivos em todo o mundo. Agora, o banco vai voltar a contratar para responder às preocupações levantadas pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.
O Goldman Sachs vai voltar a contratar, depois de ter despedido milhares de trabalhadores, avança a Bloomberg, citando fontes conhecedoras do assunto.
Esta mudança, que implicará o recrutamento de centenas de pessoas, pretende dar resposta às preocupações levantadas por várias autoridades norte-americanas, incluindo a Reserva Federal (Fed). O escrutínio da Fed tem em vista várias áreas do banco.
Contactadas pela agência de informação, a fonte oficial da Fed recusou comentar e o banco de investimento ainda não respondeu.
As ações de supervisão dos bancos são atos de rotina, e que podem resultar na recomendação de medidas, feita de forma privada, e em casos mais graves de forma pública.
A Bloomberg refere que antes deste escrutínio da Fed, no ano passado, já tinha sido pedido ao banco de investimento, nos bastidores, que adotasse determinadas medidas, o que poderá colocar ainda mais pressão sobre os quadros da instituição financeira.
Este ano, o Goldman Sachs realizou quatro rondas de despedimentos, sendo que a última abarcou 125 diretores executivos em todo o mundo, um cenário que se repetiu noutros congéneres, como o Citigroup ou o JPMorgan.
Entre 2020 e 2021, o Goldman Sachs, a par de outros "tubarões", aproveitou a maré de entradas em bolsa e fusões e aquisições para reforçar os seus quadros. Entretanto, a inflação e as perspetivas em torno de uma recessão pressionaram os resultados da banca, levando o setor a tomar medidas.