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Depois de várias rondas de despedimentos, Goldman volta a contratar

Este ano, o Goldman Sachs realizou quatro rondas de despedimentos, sendo que a última abarcou 125 diretores executivos em todo o mundo. Agora, o banco vai voltar a contratar para responder às preocupações levantadas pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O gigante faz rondas anuais de despedimentos, tendo abrandado o ritmo das saídas durante a pandemia.
Brendan McDermid/Reuters
17 de Agosto de 2023 às 21:46
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O Goldman Sachs vai voltar a contratar, depois de ter despedido milhares de trabalhadores, avança a Bloomberg, citando fontes conhecedoras do assunto.

Esta mudança, que implicará o recrutamento de centenas de pessoas, pretende dar resposta às preocupações levantadas por várias autoridades norte-americanas, incluindo a Reserva Federal (Fed). O escrutínio da Fed tem em vista várias áreas do banco.

Contactadas pela agência de informação, a fonte oficial da Fed recusou comentar e o banco de investimento ainda não respondeu.

As ações de supervisão dos bancos são atos de rotina, e que podem resultar na recomendação de medidas, feita de forma privada, e em casos mais graves de forma pública.

A Bloomberg refere que antes deste escrutínio da Fed, no ano passado, já tinha sido pedido ao banco de investimento, nos bastidores, que adotasse determinadas medidas, o que poderá colocar ainda mais pressão sobre os quadros da instituição financeira.

Este ano, o Goldman Sachs realizou quatro rondas de despedimentos, sendo que a última abarcou 125 diretores executivos em todo o mundo, um cenário que se repetiu noutros congéneres, como o Citigroup ou o JPMorgan.

Entre 2020 e 2021, o Goldman Sachs, a par de outros "tubarões", aproveitou a maré de entradas em bolsa e fusões e aquisições para reforçar os seus quadros. Entretanto, a inflação e as perspetivas em torno de uma recessão pressionaram os resultados da banca, levando o setor a tomar medidas.

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