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Goldman Sachs volta à carga e despede cerca de 125 diretores em todo o mundo

Entre 2020 e 2021, o Goldman Sachs, a par de outros "tubarões", aproveitou a maré de entradas em bolsa e fusões e aquisições para reforçar os seus quadros. Agora, o cenário macroeconómico virou o jogo, levando a várias rondas de despedimentos.

O gigante faz rondas anuais de despedimentos, tendo abrandado o ritmo das saídas durante a pandemia.
Brendan McDermid/Reuters

O Goldman Sachs começou a despedir cerca de 125 diretores em todo o mundo, de acordo com fontes conhecedoras do processo, citadas pela Bloomberg.

Esta nova ronda de despedimentos inclui postos de gestão no segmento de banca de investimento da instituição, sendo que parte ainda está por acontecer, acrescentam as mesmas fontes.

Esta medida sucede a três rondas consecutivas de despedimentos só este ano, numa altura em que o gigante tenta cortar nos custos.

Além do Goldman, outros pares de Wall Street já adotaram a mesma estratégia, tendo o JPMorgan começado a dispensar cerca de 40 trabalhadores do segmento de investimento, de acordo com o que foi noticiado pela Bloomberg na passada sexta-feira.

Por sua vez, o Citigroup também começou a cortar centenas de postos de trabalho este ano e planeia avançar com mais reduções de 30 postos de trabalho no segmento der investimento e de mais 20, na linha de banca para empresas em Londres.

Esta "sangria" levou a que vários ex-trabalhadores do Goldman tenham sido recrutados por bancos concorrentes, como o Wells Frago ou o Santander.

Entre 2020 e 2021, o Goldman Sachs, a par de outros "tubarões" aproveitou a maré de entradas em bolsa e fusões e aquisições, para reforçar os seus quadros. Entretanto, a inflação a par das perspetivas em torno de uma recessão pressionaram os resultados da banca, levando o setor tomar medidas.

Após esta notícia, as ações do banco liderado por David Solomon negoceiam na linha de água (-0,01%) em 314,71 dólares no "premarket", depois de ter encerrado a sessão desta sexta-feira a perder 1,52%.

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