Notícia
Credit Suisse negoceia venda de ativos à Pimco. Ações disparam mais de 5%
O banco de investimento vai apresentar um novo plano de reestruturação no próximo dia 27 de outubro para compensar as perdas de capital que tem sofrido nos últimos meses.
A menos de três semanas de o Credit Suisse anunciar um novo plano estratégico, a Bloomberg avança que a gigante Pimco e a Centerbridge Partners estão numa pequena lista de entidades prontas para comprar a unidade de produtos de capital garantido do banco.
A agência de informação norte-americana cita fontes anónimas próximas do processo que especificam que a Centerbridge se sentou à mesa das negociações enquanto co-gestora de ativos da Marttelo RE.
Já a Pimco não está claro se está presente nas conversações a título individual ou se faz parte de um grupo de investidores.
As mesmas fontes acrescentam que o ritmo das negociações acelerou nos últimos tempos, à medida que se aproxima a data do novo plano estratégico.
As unidades de produtos de capital de garantido são por norma bastante lucrativas, no entanto, são operações caras devido aos elevados riscos, e se há coisa que o Credit Suisse precisa neste momento é de poupar.
O banco de investimento vai apresentar um novo plano de reestruturação no próximo dia 27 de outubro, para compensar as perdas de capital que tem sofrido nos últimos meses.
O banco registou entre abril e junho, um prejuízo de 1,59 mil milhões de francos suíços (1,63 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual), o terceiro prejuízo trimestral consecutivo. Ao mesmo tempo, a instituição tem sofrido várias mudanças em termos de direção. No início de agosto, o então CEO, Thomas Gottsein abandonou o cargo.
No princípio de 2022, o então presidente, António Horta-Osório, também se demitiu, na sequência da descoberta de uma violação das regras de quarentena impostas devido à pandemia de covid-19. A saída do executivo português foi sucedida pela demissão do vice-presidente, Severin Schwan, por pressões dos principais acionistas do banco.
O Credit Suisse está ainda a tentar recuperar dos problemas provocados pela exposição às empresas de capitais Archegos e Greensill, que colapsaram em 2021. Desde o início do ano, o banco já perdeu, praticamente, metade do valor em bolsa(-49,54%), tendo no início deste mês batido em mínimos históricos.
Esta sexta-feira, os títulos do banco reagiram às noticias das negociações, a disparar mais de 5% em bolsa para 4,443 francos suíços (4,58 euros à taxa de câmbio atual).
A agência de informação norte-americana cita fontes anónimas próximas do processo que especificam que a Centerbridge se sentou à mesa das negociações enquanto co-gestora de ativos da Marttelo RE.
As mesmas fontes acrescentam que o ritmo das negociações acelerou nos últimos tempos, à medida que se aproxima a data do novo plano estratégico.
As unidades de produtos de capital de garantido são por norma bastante lucrativas, no entanto, são operações caras devido aos elevados riscos, e se há coisa que o Credit Suisse precisa neste momento é de poupar.
O banco de investimento vai apresentar um novo plano de reestruturação no próximo dia 27 de outubro, para compensar as perdas de capital que tem sofrido nos últimos meses.
O banco registou entre abril e junho, um prejuízo de 1,59 mil milhões de francos suíços (1,63 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual), o terceiro prejuízo trimestral consecutivo. Ao mesmo tempo, a instituição tem sofrido várias mudanças em termos de direção. No início de agosto, o então CEO, Thomas Gottsein abandonou o cargo.
No princípio de 2022, o então presidente, António Horta-Osório, também se demitiu, na sequência da descoberta de uma violação das regras de quarentena impostas devido à pandemia de covid-19. A saída do executivo português foi sucedida pela demissão do vice-presidente, Severin Schwan, por pressões dos principais acionistas do banco.
O Credit Suisse está ainda a tentar recuperar dos problemas provocados pela exposição às empresas de capitais Archegos e Greensill, que colapsaram em 2021. Desde o início do ano, o banco já perdeu, praticamente, metade do valor em bolsa(-49,54%), tendo no início deste mês batido em mínimos históricos.
Esta sexta-feira, os títulos do banco reagiram às noticias das negociações, a disparar mais de 5% em bolsa para 4,443 francos suíços (4,58 euros à taxa de câmbio atual).