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Credit Suisse levanta 1,5 mil milhões de euros para reconstruir balanço após colapso do Archegos

O banco suíço está a tentar ajustar as suas contas depois da queda do "familly office", que provocou uma pesada perda para as contas do banco.

Reuters
22 de Abril de 2021 às 11:59
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O Credit Suisse está a fazer um levantamento de capital de 1,7 mil milhões de francos suíços - o equivalente a 1,54 mil milhões de euros - numa tentativa de reconstruir o seu balanço, depois das perdas registadas com o colapso do "family office" Archegos Capital e do Greensill Capital.

O Credit Suisse foi abalado pelo maior arrombo às suas contas em mais de uma década após a queda do fundo Archegos, que obrigou o banco suíço a fazer uma amortização de cerca de 4 mil milhões de euros, operando ainda uma série de alterações no grupo, desde despedimentos de dois executivos, corte de dividendo e suspensão da compra de ações próprias.

No primeiro trimestre deste ano, o colapso d"family office" de Bill Hwang resultou numa prejuízo de cerca de mais de 680 milhões de euros antes de impostos, de acordo com o posterior comunicado divulgado pelo banco sobre os números do trimestre. Numa nota anterior, o banco tinha alertaado ainda para a saída de Brian Chin, líder do banco de investimento, e de Lara Warner, líder do departamento de risco do banco suíço.

O regulador financeiro da Suíça, a Finma, anunciou ainda nesta quinta-feira que abriu um processo contra o Credit Suisse para investigar possíveis falhas na gestão de risco. 

O atual "chairman" Urs Rohner disse que estava disponível para não receber a sua compensação de 1,5 milhões de francos suíços referente a 2020. 

Rohner está de saída do Credit Suisse e será substituído por António Horta Osório, que passará a exercer este cargo a partir de 1 de maio de 2011, logo no dia posterior à assembleia geral de 30 de abril onde o seu nome será submetido à aprovação dos acionistas.
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