Notícia
Compras com cartão caíram 46% durante o confinamento. Foram menos 56 milhões por dia
Entre 19 de março e 20 de abril, os montantes de compras com cartão e de levantamentos caíram 46%. Em média, foram menos 56 milhões de euros por dia em compras e menos 34 milhões de euros por dia em levantamentos.
As compras com cartão e os levantamentos de dinheiro reduziram-se em 46% durante o principal período de confinamento em Portugal. Os dados foram recolhidos pelo Banco de Portugal (BdP), que dá conta de que, em média, foram registados menos 56 milhões de euros por dia em compras com cartão.
Como termo de comparação, o BdP apresenta os valores que eram registados na primeira metade de março, antes de ter sido decretado o estado de emergência em Portugal. Nessa altura, o montante total das compras com cartão oscilava entre mais de 80 milhões e mais de 140 milhões de euros por dia. Já os levantamentos variavam entre mais de 40 milhões e cerca de 120 milhões de euros por dia.
No dia em que foi decretado o encerramento das escolas, observou-se um aumento significativo tanto no montante de compras com cartão como nos levantamentos, em relação aos valores que estavam previstos para esse dia.
Já após o estado de emergência, decretado a 18 de março, os números caíram de forma abrupta. As compras com cartão passaram a atingir um máximo de cerca de 80 milhões por dia, enquanto os levantamentos chegaram a um máximo de menos de 100 milhões. As quebras mais acentuadas verificaram-se na Páscoa, quando as compras atingiram cerca de 20 milhões, o mesmo número registado nos levantamentos.
Feitas as contas, entre 19 de março e 20 de abril, o montante de compras com cartão e o montante de levantamentos caíram ambos 46% em relação a igual período do ano passado. Em média, foram menos 56 milhões de euros por dia em compras e menos 34 milhões de euros por dia em levantamentos.
As quebras são particularmente acentuadas entre os estrangeiros. Durante o mês de março, estima o BdP, os estrangeiros gastaram menos 182 milhões de euros em compras com cartão e efetuaram menos 34 milhões de euros de levantamentos, números que correspondem a quedas de 44,5% e de 29,1%, respetivamente. Estes valores, prevê o regulador, deverão agravar-se no mês de abril, para o qual ainda não há dados.
Este movimento descendente das compras verificou-se em quase todos os setores de atividade no mês de março. A exceção foi o comércio a retalho, que registou uma variação homóloga positiva de cerca de 0,1%. Nos restantes setores, houve quebras entre os 7%, no comércio por grosso, e 56%, no setor do alojamento. Já em termos absolutos, o setor da restauração é o mais afetado, com uma redução de 229 milhões de euros face a março de 2019.
Como termo de comparação, o BdP apresenta os valores que eram registados na primeira metade de março, antes de ter sido decretado o estado de emergência em Portugal. Nessa altura, o montante total das compras com cartão oscilava entre mais de 80 milhões e mais de 140 milhões de euros por dia. Já os levantamentos variavam entre mais de 40 milhões e cerca de 120 milhões de euros por dia.
Já após o estado de emergência, decretado a 18 de março, os números caíram de forma abrupta. As compras com cartão passaram a atingir um máximo de cerca de 80 milhões por dia, enquanto os levantamentos chegaram a um máximo de menos de 100 milhões. As quebras mais acentuadas verificaram-se na Páscoa, quando as compras atingiram cerca de 20 milhões, o mesmo número registado nos levantamentos.
Feitas as contas, entre 19 de março e 20 de abril, o montante de compras com cartão e o montante de levantamentos caíram ambos 46% em relação a igual período do ano passado. Em média, foram menos 56 milhões de euros por dia em compras e menos 34 milhões de euros por dia em levantamentos.
As quebras são particularmente acentuadas entre os estrangeiros. Durante o mês de março, estima o BdP, os estrangeiros gastaram menos 182 milhões de euros em compras com cartão e efetuaram menos 34 milhões de euros de levantamentos, números que correspondem a quedas de 44,5% e de 29,1%, respetivamente. Estes valores, prevê o regulador, deverão agravar-se no mês de abril, para o qual ainda não há dados.
Este movimento descendente das compras verificou-se em quase todos os setores de atividade no mês de março. A exceção foi o comércio a retalho, que registou uma variação homóloga positiva de cerca de 0,1%. Nos restantes setores, houve quebras entre os 7%, no comércio por grosso, e 56%, no setor do alojamento. Já em termos absolutos, o setor da restauração é o mais afetado, com uma redução de 229 milhões de euros face a março de 2019.