Notícia
Colapso do First Republic deveu-se a "efeito de contágio", garante ex-CEO
Ninguém poderia ter antecipado os colapsos dos bancos que levaram a uma retirada de depósitos em massa. A garantia é dado pelo ex-CEO do First Republic, numa carta enviada à Câmara dos Representantes, onde será ouvido esta quarta-feira.
A falência do First Republic Bank marcou a segunda maior na história dos Estados Unidos. E o colapso, garante o ex-CEO do banco, Michael Roffler, deveu-se ao efeito de contágio das quedas de outros bancos.
"Para ser claro, ninguém no First Republic poderia ter previsto o colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, a velocidade a que ocorreu ou os efeitos catastróficos que estes eventos tiveram na indústria bancária e na confiança dos consumidores", afirmou Roffler, num comunicado divulgado no site da Câmara dos Representantes, onde será ouvido esta quarta-feira.
O First Republic acabou por ser resgatado no início deste mês pelo JP Morgan, o único a apresentar uma proposta que correspondia aos requisitos exigidos pelo regulador. No total, a gestora teve de desembolsar 10,6 mil milhões de dólares.
O banco, na altura liderado por Michael Rofller, voltou a entrar em colapso após apresentar os resultados trimestrais, nos quais divulgou que, no pior momento da crise, tinha perdido 100 mil milhões de dólares em depósitos. Mas, garante o ex-CEO, apesar de compreender os riscos que enfrentava este ano, não poderia ter antecipado os colapsos dos bancos que levaram a uma retirada de depósitos em massa.
"Em vez de lidar com um declínio temporário das receitas devido à pressão das subidas das taxas de juro, o First Republic foi contaminado pelo contágio dos colapsos sem precedentes de dois bancos regionais", disse, salientando que até à data, o banco tinha "uma posição financeira sólida, com fortes graus de investimento".
"Aliás, graças aos esforços dos nossos trabalhadores, o First Republic teve o ano mais lucrativo de sempre em 2022", salienta.
Os responsáveis pelos bancos colapsados - Silicon Valley Bank, Signature Bank e First Republic Bank - são esta semana ouvidos no Congresso dos Estados Unidos.
"Para ser claro, ninguém no First Republic poderia ter previsto o colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, a velocidade a que ocorreu ou os efeitos catastróficos que estes eventos tiveram na indústria bancária e na confiança dos consumidores", afirmou Roffler, num comunicado divulgado no site da Câmara dos Representantes, onde será ouvido esta quarta-feira.
O banco, na altura liderado por Michael Rofller, voltou a entrar em colapso após apresentar os resultados trimestrais, nos quais divulgou que, no pior momento da crise, tinha perdido 100 mil milhões de dólares em depósitos. Mas, garante o ex-CEO, apesar de compreender os riscos que enfrentava este ano, não poderia ter antecipado os colapsos dos bancos que levaram a uma retirada de depósitos em massa.
"Em vez de lidar com um declínio temporário das receitas devido à pressão das subidas das taxas de juro, o First Republic foi contaminado pelo contágio dos colapsos sem precedentes de dois bancos regionais", disse, salientando que até à data, o banco tinha "uma posição financeira sólida, com fortes graus de investimento".
"Aliás, graças aos esforços dos nossos trabalhadores, o First Republic teve o ano mais lucrativo de sempre em 2022", salienta.
Os responsáveis pelos bancos colapsados - Silicon Valley Bank, Signature Bank e First Republic Bank - são esta semana ouvidos no Congresso dos Estados Unidos.