Notícia
CGD "entende importância" de dar dividendos para retribuir "esforço" dos contribuintes
A banca suspendeu a distribuição de dividendos para reforçar os rácios de capital e, para já, não há previsões de quando é que esta suspensão será levantada.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai acatar todas as recomendações dos reguladores relativamente à distribuição de dividendos no setor da banca e, por isso, não decide, para já, se irá voltar a distribuir dividendos no próximo ano, depois da suspensão em 2020. Contudo, a administração garante que "entende a importância" de retribuir o esforço feito pelos contribuintes na recapitalização do banco público e, por isso, quer decidir esta questão "a seu tempo".
A garantia foi dada por José João Guilherme, administrador da Caixa, durante a conferência Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e pela TSF, que está a decorrer esta sexta-feira, 20 de novembro.
Questionado sobre a distribuição de dividendos, a primeira resposta foi clara. "A Caixa vai acatar as recomendações que têm sido feitas pelo regulador", afirmou José João Guilherme.
Mas ressalvou: "a Caixa acatou a recomendação do regulador, mas entende a importância de devolver aos contribuintes o esforço que fizeram na recapitalização da Caixa, por isso, a questão dos dividendos será decidida a seu tempo".
Este ano, estava previsto que o banco público entregasse ao Estado dividendos de cerca de 300 milhões de euros, relativos ao exercício de 2019. Contudo, no final de março, a CGD decidiu seguir a orientação definida pelo Banco Central Europeu (BCE) e suspender esta distribuição, incorporando este montante nos rácios de capital do banco.
BCP mantém prudência, Santander espera pelo regulador e acionistas
Também Miguel Maya, presidente do BCP, e Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander, deixaram em aberto o momento para decidir quanto ao levantamento da suspensão da distribuição de dividendos, aguardando pela decisão do regulador.
"O Santander irá cumprir as recomendações do regulador e a intenção dos acionistas", disse apenas Miguel Belo de Carvalho.
Já Miguel Maya recordou que o BCP decidiu não distribuir dividendos ainda antes da recomendação emitida pelos reguladores e sublinhou que a prioridade, num momento que ainda é de incerteza, é garantir a solidez do banco.
"Tenho a certeza de que tenho uma estrutura acionista que suporta a estratégia do banco. E a estratégia é, em momento de incerteza, maior resiliência. Estou confortável relativamente a isso, os acionistas do BCP suportam a estratégia do BCP e o banco vai continuar a ter uma atitude prudente para apoiar a economia", afirmou.
E concluiu: "quando tivermos maior visibilidade, é saudável distribuir dividendos".
A garantia foi dada por José João Guilherme, administrador da Caixa, durante a conferência Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e pela TSF, que está a decorrer esta sexta-feira, 20 de novembro.
Mas ressalvou: "a Caixa acatou a recomendação do regulador, mas entende a importância de devolver aos contribuintes o esforço que fizeram na recapitalização da Caixa, por isso, a questão dos dividendos será decidida a seu tempo".
Este ano, estava previsto que o banco público entregasse ao Estado dividendos de cerca de 300 milhões de euros, relativos ao exercício de 2019. Contudo, no final de março, a CGD decidiu seguir a orientação definida pelo Banco Central Europeu (BCE) e suspender esta distribuição, incorporando este montante nos rácios de capital do banco.
BCP mantém prudência, Santander espera pelo regulador e acionistas
Também Miguel Maya, presidente do BCP, e Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander, deixaram em aberto o momento para decidir quanto ao levantamento da suspensão da distribuição de dividendos, aguardando pela decisão do regulador.
"O Santander irá cumprir as recomendações do regulador e a intenção dos acionistas", disse apenas Miguel Belo de Carvalho.
Já Miguel Maya recordou que o BCP decidiu não distribuir dividendos ainda antes da recomendação emitida pelos reguladores e sublinhou que a prioridade, num momento que ainda é de incerteza, é garantir a solidez do banco.
"Tenho a certeza de que tenho uma estrutura acionista que suporta a estratégia do banco. E a estratégia é, em momento de incerteza, maior resiliência. Estou confortável relativamente a isso, os acionistas do BCP suportam a estratégia do BCP e o banco vai continuar a ter uma atitude prudente para apoiar a economia", afirmou.
E concluiu: "quando tivermos maior visibilidade, é saudável distribuir dividendos".