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"Solidez" permitiria distribuir dividendos já, mas BPI espera por "momento oportuno"
O BPI planeava entregar ao CaixaBank, seu acionista único, 117 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2019, mas, em contexto de pandemia, suspendeu essa distribuição.
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O BPI acredita que a "solidez" dos seus rácios de capital lhe permitiria distribuir já os dividendos relativos ao exercício de 2019. Contudo, e perante a pressão do Banco Central Europeu (BCE) para que o setor suspendesse o pagamento de dividendos, o BPI decide adiar essa distribuição para "momento oportuno".
O banco planeava entregar ao seu acionista único, o banco catalão CaixaBank, 117 milhões de euros referentes ao exercício de 2019. Quando a pandemia começou a alastrar-se pela Europa, a administração do banco decidiu, num primeiro momento, manter esta distribuição, quando outros, como o Santander, já tinham optado pela suspensão.
Contudo, o BCE recomendou que a banca não pagasse dividendos este ano, de forma a que estivesse mais disponível para apoiar a economia, e o BPI acabou por anunciar, em abril, a suspensão da distribuição destes dividendos.
Para já, ainda está por decidir quando é que essa suspensão será levantada. "Os dividendos estão adiados até momento oportuno e esse momento oportuno será decidido pelo acionista e com o acordo do supervisor", afirmou João Pedro Oliveira e Costa, presidente do BPI, na apresentação de resultados trimestrais do banco, que decorreu esta terça-feira, 3 de novembro.
Ainda assim, ressalvou, "seria possível essa mesma distribuição, até pela solidez dos rácios de capital e tendo em conta as características próprias de um acionista único".
Seja como for, "nao há uma sangria desatada para distribuir dividendos amanhã, mas, quando for oportuno, serão distribuídos", concluiu o banqueiro.
O banco planeava entregar ao seu acionista único, o banco catalão CaixaBank, 117 milhões de euros referentes ao exercício de 2019. Quando a pandemia começou a alastrar-se pela Europa, a administração do banco decidiu, num primeiro momento, manter esta distribuição, quando outros, como o Santander, já tinham optado pela suspensão.
Para já, ainda está por decidir quando é que essa suspensão será levantada. "Os dividendos estão adiados até momento oportuno e esse momento oportuno será decidido pelo acionista e com o acordo do supervisor", afirmou João Pedro Oliveira e Costa, presidente do BPI, na apresentação de resultados trimestrais do banco, que decorreu esta terça-feira, 3 de novembro.
Ainda assim, ressalvou, "seria possível essa mesma distribuição, até pela solidez dos rácios de capital e tendo em conta as características próprias de um acionista único".
Seja como for, "nao há uma sangria desatada para distribuir dividendos amanhã, mas, quando for oportuno, serão distribuídos", concluiu o banqueiro.