Notícia
Centeno: Novos pedidos de injeção do NB são "muito pouco prováveis"
Após a injeção de capital este ano, referente às contas de 2020, Mário Centeno considera que reforços futuros são "muito pouco prováveis".
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, considera pouco provável que o Novo Banco venha a pedir nova injeção de capital depois do reforço que irá agora receber, com base nas contas de 2020.
"Penso que as chamadas de capital após a deste ano são muito pouco prováveis", afirmou Mário Centeno, esta terça-feira, 18 de maio, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco.
O também ex-ministro das Finanças notou que se estava a basear no cenário base da Comissão Europeia, que prevê uma utilização do acordo de capitalização contingente de 3,3 mil milhões de euros.
Também o presidente da Nani Holdings, a entidade que representa a Lone Star no capital do Novo Banco, disse, na semana passada, no Parlamento, que assume que "não haverá mais pedidos de capital".
O banco liderado por António Ramalho já pediu perto de 2,9 mil milhões de euros no âmbito do mecanismo de capitalização contingente, de até 3,89 mil milhões. O Novo Banco disse entretanto precisar de mais perto de 600 milhões, face às contas de 2020.
No entanto, tal como o Negócios avançou, o valor deverá ficar abaixo do pedido e em linha com aquilo que está fixado no Programa de Estabilidade. Ou seja, nos 430 milhões de euros. Um montante que será injetado através de um empréstimo que a banca irá fazer ao Fundo de Resolução.
Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, disse esta terça-feira, na mesma iniciativa parlamentar, que a análise ao pedido de injeção do Novo Banco deverá ficar concluída "nos próximos dias".
"Penso que as chamadas de capital após a deste ano são muito pouco prováveis", afirmou Mário Centeno, esta terça-feira, 18 de maio, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco.
Também o presidente da Nani Holdings, a entidade que representa a Lone Star no capital do Novo Banco, disse, na semana passada, no Parlamento, que assume que "não haverá mais pedidos de capital".
O banco liderado por António Ramalho já pediu perto de 2,9 mil milhões de euros no âmbito do mecanismo de capitalização contingente, de até 3,89 mil milhões. O Novo Banco disse entretanto precisar de mais perto de 600 milhões, face às contas de 2020.
No entanto, tal como o Negócios avançou, o valor deverá ficar abaixo do pedido e em linha com aquilo que está fixado no Programa de Estabilidade. Ou seja, nos 430 milhões de euros. Um montante que será injetado através de um empréstimo que a banca irá fazer ao Fundo de Resolução.
Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, disse esta terça-feira, na mesma iniciativa parlamentar, que a análise ao pedido de injeção do Novo Banco deverá ficar concluída "nos próximos dias".