Notícia
João Leão: "Esperamos mesmo que não haja mais chamadas de capital" do Novo Banco
A expectativa do ministro das Finanças é que o Novo Banco não irá novamente pedir capital ao Fundo de Resolução.
João Leão, ministro das Finanças, espera que não haja mais pedidos de capital por parte do Novo Banco ao Fundo de Resolução, depois da transferência mais recente de 429 milhões de euros.
"Esperamos mesmo que não haja mais chamadas de capital" do Novo Banco, afirmou Jeão Leão aos deputados. As declarações foram feitas esta quarta-feira, 2 de junho, na comissão parlamentar de inquérito ao banco liderado por António Ramalho.
O ministro das Finanças frisou que o Novo Banco está agora de regresso aos lucros. "Esperamos que a gestão se foque em manter esses resultados e que não haja mais chamadas de capital", disse, relembrando, contudo, que há processos a ser resolvidos em tribunal arbitral, num montante superior a 300 milhões de euros. Caso a Justiça dê razão ao Novo Banco, será dinheiro que terá de ser transferido pelo fundo.
"Mas estamos convencidos de que o fundo tem razão", rematou.
Na comissão de inquérito, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, também afirmou que "as chamadas de capital após a deste ano são muito pouco prováveis". Também o presidente da Nani Holdings, a entidade que representa a Lone Star no capital do Novo Banco, disse, na semana passada, no Parlamento, que assume que "não haverá mais pedidos de capital".
"Esperamos mesmo que não haja mais chamadas de capital" do Novo Banco, afirmou Jeão Leão aos deputados. As declarações foram feitas esta quarta-feira, 2 de junho, na comissão parlamentar de inquérito ao banco liderado por António Ramalho.
"Mas estamos convencidos de que o fundo tem razão", rematou.
Na comissão de inquérito, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, também afirmou que "as chamadas de capital após a deste ano são muito pouco prováveis". Também o presidente da Nani Holdings, a entidade que representa a Lone Star no capital do Novo Banco, disse, na semana passada, no Parlamento, que assume que "não haverá mais pedidos de capital".
O Novo Banco recebeu até agora 2,9 mil milhões de euros de um total de 3,89 mil milhões de euros, no âmbito do mecanismo de capitalização contingente. O Fundo de Resolução irá passar agora um "cheque" de 429 milhões de euros, abaixo do pedido de quase 600 milhões feito pelo banco.
Este montante será obtido pelo fundo através de um empréstimo junto da banca, de até 275 milhões de euros. De acordo com João Leão, a CGD e o BCP participam, cada um, com até 131 milhões de euros neste financiamento.
No entanto, poderá não ficar por aqui. José Bracinha Vieira, presidente da comissão de acompanhamento, afirmou esta terça-feira, na mesma iniciativa parlamentar, que, apesar dos resultados positivos, o banco poderá, contudo, registar uma ligeira insuficiência de capital e, nesse caso, pedir mais 100 milhões de euros ao Fundo de Resolução.
Esta hipótese foi admitida por António Ramalho, CEO do Novo Banco. "Num cenário [em que o valor injetado é] de 430 milhões, isso pode acontecer. (…) Seria uma 'call' [chamada de capital] na volta dos 100 e qualquer milhões que eventualmente poderia surgir", referiu no Parlamento.
(Notícia atualizada com mais informação.)
Este montante será obtido pelo fundo através de um empréstimo junto da banca, de até 275 milhões de euros. De acordo com João Leão, a CGD e o BCP participam, cada um, com até 131 milhões de euros neste financiamento.
No entanto, poderá não ficar por aqui. José Bracinha Vieira, presidente da comissão de acompanhamento, afirmou esta terça-feira, na mesma iniciativa parlamentar, que, apesar dos resultados positivos, o banco poderá, contudo, registar uma ligeira insuficiência de capital e, nesse caso, pedir mais 100 milhões de euros ao Fundo de Resolução.
Esta hipótese foi admitida por António Ramalho, CEO do Novo Banco. "Num cenário [em que o valor injetado é] de 430 milhões, isso pode acontecer. (…) Seria uma 'call' [chamada de capital] na volta dos 100 e qualquer milhões que eventualmente poderia surgir", referiu no Parlamento.
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