Notícia
Se NB receber 430 milhões este ano ainda poderá pedir 100 milhões no próximo ano
A revelação foi feita por António Ramalho, CEO do Novo Banco, no Parlamento. Ainda assim, o gestor alerta que há vários fatores que podem condicionar as chamadas de capital.
Se o "cheque" que o Fundo de Resolução passar este ano ao Novo Banco for de 430 milhões, como é previsto, o banco ainda poderá pedir mais 100 milhões de euros no próximo ano, com base nas contas de 2021. A revelação foi feita esta quarta-feira por António Ramalho, CEO do Novo Banco, no Parlamento.
O gestor está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, esta quarta-feira, 19 de maio. Questionado pelo deputado do PSD Hugo Carneiro sobre um documento interno do Novo Banco que prevê nova chamada de capital em 2021, Ramalho disse que "não se pode fazer referência à previsão para o próximo ano porque há a discrepância entre os 598 milhões de euros pedidos pelo Novo Banco" e os 166 milhões que o Fundo de Resolução está a contestar.
Por isso, a injeção do próximo ano "ainda é uma incógnita". Ainda assim, o presidente executivo do Novo Banco indicou que se a instituição financeira receber apenas 430 milhões de euros, face a 2020, então ainda poderá haver um pedido de injeção de 100 milhões de euros.
"Num cenário de 430 milhões, isso pode acontecer. (…) Seria uma 'call' [chamada de capital] na volta dos 100 e qualquer milhões que eventualmente poderia surgir", referiu aos deputados.
No entanto, "o capital tem flutuações que não conseguimos determinar", salientou. Além disso, "há muitas coisas que estão a ser negociadas", nomeadamente fundos de reestruturação e a venda de ativos.
"Penso que as chamadas de capital após a deste ano são muito pouco prováveis", afirmou Mário Centeno, esta terça-feira, 18 de maio, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco.
Também o presidente da Nani Holdings, a entidade que representa a Lone Star no capital do Novo Banco, disse, na semana passada, no Parlamento, que assume que "não haverá mais pedidos de capital".
O gestor está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, esta quarta-feira, 19 de maio. Questionado pelo deputado do PSD Hugo Carneiro sobre um documento interno do Novo Banco que prevê nova chamada de capital em 2021, Ramalho disse que "não se pode fazer referência à previsão para o próximo ano porque há a discrepância entre os 598 milhões de euros pedidos pelo Novo Banco" e os 166 milhões que o Fundo de Resolução está a contestar.
"Num cenário de 430 milhões, isso pode acontecer. (…) Seria uma 'call' [chamada de capital] na volta dos 100 e qualquer milhões que eventualmente poderia surgir", referiu aos deputados.
No entanto, "o capital tem flutuações que não conseguimos determinar", salientou. Além disso, "há muitas coisas que estão a ser negociadas", nomeadamente fundos de reestruturação e a venda de ativos.
"Penso que as chamadas de capital após a deste ano são muito pouco prováveis", afirmou Mário Centeno, esta terça-feira, 18 de maio, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco.