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Carlos Costa: Montepio "vai no bom sentido" com nova gestão

A separação de gestão da caixa económica e da associação mutualista do Montepio, aprovada em assembleia-geral na terça-feira, "corresponde àquilo que o Banco de Portugal lhe pede". Tomás Correia tem dito que essa separação é uma decisão do próprio.

Bruno Simão/Negócios
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Carlos Costa considera que o Montepio está a caminhar no "bom sentido", segundo afirmou no Parlamento, depois de ter sido noticiado que José Félix Morgado foi convidado a presidir a caixa económica daquele grupo.

"O comunicado de ontem e a decisão que vejo agora anunciada explicam muito bem qual foi a acção do Banco de Portugal em termos de reforço do modelo de governance do Montepio", afirmou Carlos Costa na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças esta quarta-feira, 27 de Maio.

Carlos Costa não falou especificamente da notícia de que José Félix Morgado ter sido convidado para liderar o Montepio, tendo apenas referido que a viu "anunciada".

Já o comunicado foi o que foi divulgado pela caixa económica, dizendo que a alteração de estatutos foi aprovada pela assembleia-geral. O presidente da caixa terá, a partir de agora, de ser distinto do líder da associação mutualista. Até aqui, António Tomás Correia acumulava os dois cargos.

Tomás Correia tem dito que a separação de estatutos é uma decisão própria da caixa económica. Na audição de hoje, Carlos Costa afirmou que o anúncio da aprovação da modificação dos estatutos "corresponde àquilo que o Banco de Portugal lhe pede".

Foram várias as perguntas relativas ao Montepio na comissão parlamentar mas poucas as respostas de Carlos Costa. O governador apenas disse que a auditoria forense é uma figura que não existe na legislação: o que existe é a auditoria especial, embora o objecto seja o mesmo. E foi essa auditoria que foi feita ao Montepio.

"Um tipo particular de auditoria que se faz com determinado tipo de objectivos, que tem normalmente a ver com procedimentos, governance e menos com a dimensão patrimonial das instituições", considerou o presidente do Banco de Portugal.

Carlos Costa não comentou, contudo, o facto de Tomás Correia ter dito que 90% das falhas nos procedimentos detectadas na auditoria especial já estavam corrigidas.

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