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Caixa Geral de Depósitos inicia processo de pré-reformas voluntárias

Tal como José de Matos havia dito, a Caixa quer acelerar a redução de efectivos. A Federação de sindicatos colocou, no seu site, a informação de que vai iniciar-se um processo de reformas antecipadas. O sindicato da CGD diz que plano parece "equilibrado".

Miguel Baltazar/Negócios
27 de Março de 2015 às 14:29
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A Caixa Geral de Depósitos iniciou um processo voluntário de pré-reformas, de forma a acelerar a diminuição de quadros.

 

"A Febase reuniu-se com a administração da CGD no dia 20 de Março, tendo sido informada que a instituição vai avançar com um processo de reformas antecipadas, ao qual podem candidatar-se todos os trabalhadores que completem 55 anos até 31 de Dezembro de 2016", indica o site da federação de sindicatos do sector financeiro.

 

A informação, avançada inicialmente pelo Económico à Uma, é nova mas vem no sentido daquilo que havia sido já anunciado pela administração. Na apresentação de resultados, o presidente José de Matos revelou que iria "tentar acelerar o processo de redução de efectivos através de reformas antecipadas".

 

Os candidatos a este processo podem ser os trabalhadores do grupo que façam 55 anos até ao final do próximo ano. Aqueles que se candidatarem nos primeiros três meses do plano, ou seja, até Junho de 2015, terão uma pensão de reforma equivalente a 80% da remuneração mensal efectiva. Depois, as condições passam a ser menos atractivas, sendo que as respostas dos funcionários interessados a integrar o plano terão de ser dadas até Novembro.

 

Ainda não foi possível obter uma reacção do banco estatal, nomeadamente para saber quais os objectivos a alcançar com as pré-reformas. Em Fevereiro, José de Matos defendeu que a diminuição dos quadros "é necessária" mas assegurou que "será feita com grande tranquilidade".

 

João Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD, diz ao Negócios que o plano está desenhado para ser "executado com calma", de forma a permitir um "refrescamento de quadros" - o que faz sentido no "momento de mutação" em que se encontra o sector bancário, como admite. 

 

Não é possível, neste momento, saber se haverá adesão. "Não temos noção do impacto que pode ter", diz o responsável do STEC, que está a receber pedidos de informação dos colaboradores. Em 2014, saíram 232 trabalhadores do grupo estatal.

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