O banco espanhol registou lucros de 814 milhões de euros em 2015, mais 31,4% do que no ano passado, graças à incorporação do Barclays Bank, de uma melhoria da actividade bancária e de menores dotações para insolvências.

Em termos brutos, o exercício do último ano foi também positivo, com receitas de 7,726 milhões de euros, mais 11,3% do que as 6,940 milhões auferidas em 2014.

Já as margens de exploração diminuíram, com as receitas antes de imparidades a totalizar 3,120 milhões de euros, menos 1,5% do que em 2014.

As despesas, excluindo itens extraordinários, foram de 4,063 milhões de euros, mais 7,7% do que os 3,773 milhões de euros do ano anterior.

No último trimestre de 2015, o resultado do exercício foi porém negativo, com o banco a registar prejuízos de 182 milhões de euros, face aos lucros de 288 milhões registados no terceiro trimestre do ano passado.

O banco espanhol, accionista do BPI, adianta neste relatório de resultados que continua a "analisar as alternativas estratégicas relativamente ao seu interesse no BPI, tendo em consideração os objectivos do plano estratégico de 2015-2018".

Em causa está a retirada, a 18 de Junho, da oferta pública de aquisição sobre o Banco BPI, na sequência da recusa da de blindagem dos estatutos.

Neste momento, a entidade espanhola tem 44,1% do capital do banco mas apenas pode votar por 20%. O CaixaBank já havia dito que não estava disponível para manter uma posição no capital a que não correspondesse o mesmo nível de direitos de voto.