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BPI vai analisar se volta a disputar compra do Novo Banco

O BPI vai decidir sobre a apresentação de uma nova proposta para o Novo Banco, depois de o processo ser relançado. "Quando for dado início ao novo processo de venda, nós analisaremos", revelou Ulrich.

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O BPI não exclui voltar a participar no processo de venda do Novo Banco, mas só decidirá quando a operação for relançada. "Quando for dado início ao novo processo de venda, nós analisaremos, adiantou esta quarta-feira Fernando Ulrich, na conferência de imprensa onde fez a apresentação de resultados do banco.

 

Perante a insistência dos jornalistas, o banqueiro limitou-se a dizer que "o novo processo se deverá iniciar com alguma brevidade. Nessa altura veremos".

Também esta quarta-feira o presidente do Santander Totta disse estar "atento" ao processo de venda do herdeiro dos activos saudáveis do ex-BES, não deixando quaisquer compromissos neste momento.

 

"Tenho sempre dado a resposta que é aquela que lhe vou dar: o Banco Santander é um grande banco e está sempre atento a tudo aquilo que se passa à sua volta", respondeu António Vieira Monteiro, na conferência de imprensa de apresentação de resultados do ano passado.

 

"Naturalmente, [o Santander] olhará mais uma vez para o processo do Novo Banco. Mais do que isso, não posso dizer porque não sabemos quais os contornos do que vai haver, se estão enquadrados, ou não, na nossa política", continuou, dizendo que aguarda a publicação do caderno de encargos.

 

O Banco de Portugal retomou o processo de venda do Novo Banco, depois do falhanço do primeiro concurso internacional, estando a definir quais os assessores com que vai trabalhar na operação. 

A decisão de "retomar o processo de venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco", tal como "acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia", foi anunciada no passado dia 15.

O Banco de Portugal tinha cancelado o processo em Setembro passado, dando como justificação o baixo preço oferecido pela Anbang, Fosun e Apollo, interessados que chegaram à fase final do processo negocial. O BPI tinha sido excluído da corrida em Abril também devido ao baixo preço e o Santander saiu do processo dois meses depois. 

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