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BPI garante que não há mais rescisões após saída de 594 trabalhadores em 2017
Um novo plano de saídas de trabalhadores “não é preciso para nada”, assegura Pablo Forero. O banco diz que sinergias com CaixaBank já foram alcançadas. E espera cumprir com objectivo.
O BPI não admite realizar mais planos de saídas de trabalhadores, depois do plano de redução de pessoal que teve lugar em 2017.
"Não há nenhum plano para fazer outro programa de saída, em absoluto", respondeu Pablo Forero em conferência de imprensa de apresentação de resultados esta terça-feira, 30 de Janeiro.
O novo plano de rescisão "não é preciso para nada". "Agora, temos a equipa que precisamos, o número de balcões que precisamos e, portanto, estamos em situação de tranquilidade e normalidade", acrescentou o gestor do BPI.
Em 2017, o banco liderado por Pablo Forero contou com a saída líquida de 594 trabalhadores, terminando o ano com um quadro de 4.931 funcionários. Uma redução de pessoal que acompanhou o fecho de 14 agências. Isto depois de já, em 2016, ter havido saídas de pessoal.
O programa de saídas voluntárias teve um custo extraordinário de 78 milhões de euros no ano passado, período em que os lucros do BPI afundaram de 313,3 milhões de euros para 10,2 milhões.
Em relação à operação que juntou BPI e CaixaBank, Forero anunciou que o objectivo de sinergias de 120 milhões de euros, até 2020, está já em cumprimento, com medidas executadas ou em execução.