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Semapa sobe mais de 1,5% e impulsiona Lisboa na abertura
A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em alta, numa manhã em que a Semapa valoriza 1,63%. Entre as restantes praças europeias, para já, o dia está a ser de ganhos.
A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta quarta-feira, 31 de Janeiro, em alta, partilhando assim do sentimento das principais praças do Velho Continente. Isto num dia em que os investidores vão estar atentos à divulgação de vários dados económicos, como é o caso da inflação na Zona Euro.
Além disso, hoje termina o primeiro encontro de 2018 da Reserva Federal dos EUA. É também a última vez que Janet Yellen vai estar no comando do banco central. Dentro de três vai dar o lugar ao seu sucessor Jerome Powell. A expectativa do mercado é que a autoridade monetária deixe a taxa de fundos federais inalterada num intervalo entre 1,25% e 1,5%.
Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,06% para 5.695,91 pontos, com sete cotadas em alta, oito em queda e três inalteradas. Destaque para as acções da Semapa, que sobem 1,63% para 18,66 euros e impulsionam o principal índice da bolsa nacional. Ainda neste sector, a Navigator cresce 0,35% para 4,558 euros e a Altri cede 0,10% para 4,815 euros.
A contribuir para o sentimento positivo da bolsa nacional estão também as acções do BCP que sobem 0,15% para 32,5 cêntimos.
Na energia, a EDP cresce 0,35% para 2,85 euros e a REN ganha 0,24% para 2,54 euros. Já a EDP Renováveis arrancou inalterada nos 7,06 euros e a Galp cede 0,16% para 15,595 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão também em queda nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, desce 0,42% para 68,73 dólares por barril.
A Nos cresce 0,18% para 5,465 euros.
Entre os pesos-pesados do índice, nota para as acções da Jerónimo Martins, que cedem 0,35% para 17,32 euros. Já a concorrente Sonae desliza 0,31% para 1,287 euros.
Fora do PSI-20, nota para as acções do BPI, que recuam 3,56% para 1,302 euros. Os lucros do banco liderado por Pablo Forero afundaram para 10,2 milhões de euros no ano passado, contra 313,2 milhões de euros em 2016. Os custos e efeitos extraordinários da participação em Angola penalizaram o resultado do BPI, anunciou ontem o banco.