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BPI dispara para máximos de 2014 após CMVM nomear auditor independente  

Os investidores acreditam que o CaixaBank terá que pagar mais de 1,45 euros por acção para tirar o BPI de bolsa.  

Vai ser um auditor a determinar a contrapartida mínima a oferecer aos accionistas pela saída do BPI de bolsa. A decisão foi anunciada na quinta-feira pela CMVM e está a ter for impacto na negociação das acções do banco no arranque da sessão desta sexta-feira.

 

As acções do BPI sobem 7,62% para 1,554 euros, tendo já chegado a ganhar 9% para 1,574 euros, a cotação mais elevada desde Dezembro de 2014.  

 

Foram já transaccionadas mais de 300 mil acções, com os investidores a apostarem que o valor da oferta que o auditor vai fixar será superior ao valor proposto pelos espanhóis do CaixaBank, de 1,45 euros por acção. Contudo, o auditor também poderá determinar uma contrapartida igual ou inferior à contrapartida.

 

Foi em Junho que os accionistas do BPI aprovaram a saída de bolsa do banco liderado por Pablo Forero e as acções do BPI tem nos últimos meses negociado sempre em linha com a contrapartida oferecida pelos accionistas espanhóis.


 

A CMVM entende que terá que ser um auditor independente a fixar a contrapartida, uma vez que a oferecida pelo CaixaBank foi "fixada mediante acordo entre o adquirente e o alienante, através de negociação particular, razão pela qual a mesma se presume não equitativa". 

 

O CaixaBank tem vindo a comprar acções do BPI no mercado depois de, em Maio, ter adquirido ao grupo Allianz acções representativas de 8,425% do banco português. Passou na altura a controlar mais de 90% do capital, detendo actualmente uma posição de cerca de 95%.

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