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CMVM quer auditor para fixar contrapartida pela saída de bolsa do BPI
O regulador quer que seja um auditor a fixar a contrapartida mínima paga aos accionistas pela saída de bolsa do BPI.
"A CMVM informa que, nesta data, solicitou à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas a nomeação de um auditor independente para fixação da contrapartida mínima a oferecer por ocasião do pedido de perda da qualidade de sociedade aberta do Banco BPI, S.A., pela aquisição das acções pertencentes aos accionistas que não tenham estado presentes ou representados ou votado favoravelmente na assembleia onde a mesma foi deliberada", lê-se no comunicado enviado pelo BPI à CMVM.
Esta luz verde chegou depois de o CaixaBank ter comprado, em Maio, ao grupo Allianz acções representativas de 8,425% do BPI, passando assim a deter 92,935% do capital do banco, uma posição que tem vindo a reforçar desde então. Actualmente, detém 94,949%. O grupo catalão pagou 1,45 euros por cada título e afirmou que essa seria a contrapartida proposta para comprar as restantes acções, retirando assim a instituição financeira de bolsa.
Com a saída de bolsa do BPI, o BCP passará a ser oficialmente o único banco da praça portuguesa, que nos últimos anos viu várias empresas cotadas abandonarem o mercado de capitais, como a Cimpor, a Sumol+Compal, a SDC ou a Luz Saúde.