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BCP paga 12,58 milhões aos trabalhadores e 30 milhões aos acionistas
O conselho de administração do BCP validou a proposta de pagamento de dividendo de 0,2 cêntimos por ação. Aos trabalhadores, também por conta de distribuição de resultados, será pago um prémio de 12,58 milhões.
A comissão executiva propôs e o conselho de administração aprovou. A proposta que vai ser levada à assembleia geral passa pelo pagamento de um dividendo de 0,2 cêntimos por ação. Será a primeira remuneração aos acionistas desde 2010, num total de 30,2 milhões de euros.
Miguel Maya, presidente da comissão executiva, tinha revelado em fevereiro, quando anunciou os resultados de 2018, que iria propor ao conselho de administração o pagamento de 10% dos lucros em dividendos aos acionistas.
Dado que o BCP obteve um resultado líquido de 301,1 milhões de euros no ano passado, as contas apontavam para um dividendo por ação de 0,2 cêntimos. Um valor agora confirmado pelo conselho de administração, que vai propor esta remuneração na assembleia geral que vai decorrer a 22 de maio no TagusPark, em Oeiras.
Para os trabalhadores também está reservada uma parte dos lucros, sendo que serão distribuídos resultados no montante 12.587.009,00 euros, "no âmbito do processo de compensação pela redução de salários acordada ao abrigo do Acordo Coletivo de Trabalho, conforme redação publicada em 29 de março de 2014, no Boletim do Trabalho e Emprego nº 12", refere um comunicado do banco emitido na CMVM.
Se aos acionistas será entregue 10% dos lucros, para os trabalhadores está reservado 4,1% dos lucros obtidos.
Ao dividendo de 0,2 cêntimos corresponde uma rendibilidade de 0,8%. O objetivo do banco liderado por Miguel Maya passa por "convergir para um 'payout' de 40%", ou seja, entregar aos acionistas 40% dos lucros obtidos no exercício anterior.
(notícia atualizada pela última vez às 19:25)