Notícia
BCP mandata bancos para emissão de 300 milhões em dívida subordinada
O banco liderado por Miguel Maya mandatou quatro bancos para prepararem uma emissão de dívida subordinada. A decisão de avançar ou não será tomada "em breve". A última vez que o BCP realizou esta operação foi em setembro de 2019.
O Banco Comercial Português (BCP) mandatou o Credit Suisse, a Goldman Sachs, o JP Morgan e o Millennium BCP para uma potencial emissão de títulos de dívida subordinada, de acordo com informação divulgada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O montante não foi divulgado nesse comunicado, mas segundo a Bloomberg poderá ser de 300 milhões de euros.
A operação conjunta decorre ao abrigo do Euro Note Programme do banco. Será, portanto, feita em euros, com taxa fixa, com prazo de 10 anos e 6 meses e possibilidade de reembolso antecipado, por parte do banco, uma vez decorridos 5 anos e 6 meses.
As emissões de dívida subordinada não são comparáveis com outras emissões de dívida sénior, uma vez que estes títulos têm um risco maior. E, consequentemente, costumam exigir um prémio maior. Esta terça-feira, a taxa de juro swap a 10 anos está a 0,13%.
"Pretende-se que a emissão venha a preencher os requisitos regulamentares necessários para ser classificada como instrumento de fundos próprios de nível 2", indica o BCP no comunicado. "Dependendo das condições de mercado, o Banco poderá decidir realizar a operação em breve."
A última vez que o banco liderado por Miguel Maya fez uma emissão de dívida subordinada foi em setembro de 2019. Na altura a operação, com uma maturidade a 10 anos e seis meses, realizou-se com uma taxa de juro de 3,875%.
Já este ano, em fevereiro, a instituição fez uma emissão de 500 milhões de euros, de dívida sénior, com juro inferior a 1,3%, a primeira deste género realizada pela instituição desde 2014. A procura superou os mil milhões de euros.
A operação conjunta decorre ao abrigo do Euro Note Programme do banco. Será, portanto, feita em euros, com taxa fixa, com prazo de 10 anos e 6 meses e possibilidade de reembolso antecipado, por parte do banco, uma vez decorridos 5 anos e 6 meses.
"Pretende-se que a emissão venha a preencher os requisitos regulamentares necessários para ser classificada como instrumento de fundos próprios de nível 2", indica o BCP no comunicado. "Dependendo das condições de mercado, o Banco poderá decidir realizar a operação em breve."
A última vez que o banco liderado por Miguel Maya fez uma emissão de dívida subordinada foi em setembro de 2019. Na altura a operação, com uma maturidade a 10 anos e seis meses, realizou-se com uma taxa de juro de 3,875%.
Já este ano, em fevereiro, a instituição fez uma emissão de 500 milhões de euros, de dívida sénior, com juro inferior a 1,3%, a primeira deste género realizada pela instituição desde 2014. A procura superou os mil milhões de euros.