Notícia
Bancos perdem mais de 2.000 colaboradores e fecham 655 balcões no último ano
O número de colaboradores na banca e de balcões diminuiu sobretudo na atividade lá fora, mostram os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.
Os bancos portugueses perderam mais de 2.000 colaboradores e encerraram 655 balcões no último ano, numa altura em que são vários os bancos a avançar com processos de reestruturação para "encolher" estruturas. Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.
De acordo com as séries longas do setor bancário português, agora atualizadas com o ano de 2020, foi sobretudo na atividade externa que as instituições financeiras mais "cortaram" postos de trabalho. Mais de 1.300 saídas aconteceram lá fora. Já as outras 700 registaram-se em Portugal.
Quanto aos balcões, entre os 655 que fecharam, 453 foram no exterior. Em território nacional, os bancos encerraram 202 agências.
Olhando para a última década, o setor perdeu quase 18 mil funcionários. O número de balcões também caiu 40%, passando de 8.106 em 2010 para 4.868 no final do ano passado.
À exceção do BPI, os maiores bancos nacionais estão neste momento a avançar com planos de redução. É o caso do Novo Banco, que, como o Negócios avançou, já afastou um programa mais agressivo de saídas até ao final do ano. Vai, ainda assim, continuar a "encolher" mas apenas através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo focadas em determinadas áreas.
Também o Banco Montepio está a diminuir a sua estrutura. Já a Caixa Geral de Depósitos abriu um programa de rescisões amigáveis, como acontece todos os anos.
No caso do BCP, a expectativa é que possam sair até 900 pessoas, num processo que vai permitir uma poupança anual de 35 milhões de euros. Por outro lado, o Santander Portugal não chegou a acordo para a saída de 350 trabalhadores, de um total de 685 inicialmente previstos, e vai agora avançar com um processo unilateral e formal a partir de setembro.
De acordo com as séries longas do setor bancário português, agora atualizadas com o ano de 2020, foi sobretudo na atividade externa que as instituições financeiras mais "cortaram" postos de trabalho. Mais de 1.300 saídas aconteceram lá fora. Já as outras 700 registaram-se em Portugal.
Olhando para a última década, o setor perdeu quase 18 mil funcionários. O número de balcões também caiu 40%, passando de 8.106 em 2010 para 4.868 no final do ano passado.
À exceção do BPI, os maiores bancos nacionais estão neste momento a avançar com planos de redução. É o caso do Novo Banco, que, como o Negócios avançou, já afastou um programa mais agressivo de saídas até ao final do ano. Vai, ainda assim, continuar a "encolher" mas apenas através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo focadas em determinadas áreas.
Também o Banco Montepio está a diminuir a sua estrutura. Já a Caixa Geral de Depósitos abriu um programa de rescisões amigáveis, como acontece todos os anos.
No caso do BCP, a expectativa é que possam sair até 900 pessoas, num processo que vai permitir uma poupança anual de 35 milhões de euros. Por outro lado, o Santander Portugal não chegou a acordo para a saída de 350 trabalhadores, de um total de 685 inicialmente previstos, e vai agora avançar com um processo unilateral e formal a partir de setembro.