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Bancos europeus vão pagar 425 milhões de taxas de supervisão

Os bancos europeus directa e indirectamente supervisionados pelo BCE vão pagar 424,9 milhões de taxas de supervisão este ano. Orçamento do Mecanismo Único de Supervisão (MUS) aumenta 5% face ao ano passado.

Jasper Juinen/Bloomberg
28 de Abril de 2017 às 17:47
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Os bancos europeus que estão sob a supervisão do Banco Central Europeu (BCE) vão pagar um total de 424,9 milhões de euros em taxas de supervisão relativa ao exercício deste ano, de acordo com a decisão adoptada pela instituição liderada por Mario Draghi a 24 de Abril e que foi publicada esta sexta-feira, 28 de Abril, no site do Mecanismo Único de Supervisão (MUS).

 

O valor a arrecadar pelo BCE representa um aumento de 5% face aos 404,5 milhões de taxas de supervisão pagas em 2016 pelas instituições financeiras directa e indirectamente fiscalizadas pelo MUS.

 

A maior parte das receitas será garantida pelos 125 bancos europeus significativos, cuja supervisão é da responsabilidade directa do BCE. Este grupo de instituições, em que se incluem a Caixa Geral de Depósitos, o BCP, o Novo Banco e o BPI, vão assegurar 391,3 milhões. Já as entidades menos significativas, cuja supervisão é assegurada pelos supervisores nacionais, caso do Banco de Portugal, terão de pagar um total de 33,67 milhões.

 

Apesar de o montante das taxas de supervisão aumentar este ano, os valores em causa não cobrem a totalidade dos custos associados à fiscalização dos bancos europeus que, de acordo com os dados do BCE, totalizam 464,67 milhões. No entanto, pelas regras de cálculo das taxas de supervisão, a este valor é abatido o montante do défice relativo ao exercício anterior, que, no ano passado, totalizou 41 milhões, havendo ainda lugar a outros ajustamentos cujo impacto foi inferior a 1,4 milhões.
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