Notícia
Banco Montepio quase quadruplica lucro recorrente até setembro para 94,9 milhões
Já contabilizado o efeito da venda da participação de 51% do Finibanco Angola, o Montepio registou nos primeiros nove meses um resultado líquido consolidado negativo de 21,2 milhões de euros.
O Banco Montepio fechou os primeiros nove meses do ano com lucros recorrentes de 94,9 milhões de euros, ou seja, mais 296% ou 71 milhões de euros, face a igual período do ano passado.
O resultado líquido consolidado recorrente exclui, porém, o efeito da reclassificação da reserva cambial no valor de 116,1 milhões de euros, na sequência da desconsolidação do Finibanco Angola primeiro semestre (decorrente da venda da participação de 51%), ressalva a instituição em comunicado, enviado esta segunda-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, "em conformidade com o estipulado na IAS 21, o registo contabilístico do efeito não recorrente resultante da reciclagem da reserva cambial negativa associada à desconsolidação do Finibanco Angola determinou, no entanto, o apuramento de um resultado líquido consolidado negativo de 21,2 milhões de euros, sem qualquer impacto na situação líquida ou nos rácios de capital".
Segundo especifica o banco, o rácio Common Equity Tier 1 (fundos próprios principais de nível 1) e o rácio de Capital Total (fully implemented) ascenderam a 15,0% e 17,8%, respetivamente, o que representa um acréscimo de 2,4 e 2,8 pontos percentuais face a setembro de 2022.
"A evolução favorável dos resultados recorrentes foi determinada pelo aumento do produto bancário core, consubstanciado na variação positiva da margem financeira e das comissões", refere o Montepio.
O banco assinala ainda que "com a concretização da venda da participação no Finibanco Angola S.A. foi concluído com sucesso mais um importante compromisso assumido no Programa de Ajustamento, contribuindo para a simplificação da estrutura societária e para o reforço do enfoque no mercado doméstico".
Olhando para cada segmento do negócio, o Montepio destaca que o produto bancário "core" atingiu 396,6 milhões de euros, traduzindo uma variação positiva de 52,1% face aos primeiros nove meses de 2022, com a margem financeira a aumentar 73,7% (para 301,1 milhões de euros) e as comissões 9,2% (para 95,5 milhões).
O crédito a clientes (bruto) fixou-se em 11,8 mil milhões de euros, com as empresas a representarem 47% do total, enquanto os depósitos ascenderam a 12,9 mil milhões de euros, com os particulares a pesarem 73% no total.
A taxa de penetração em clientes da economia social e solidária (isto é, com finalidade social) foi de 27%, "em resultado da estratégia de contínuo
acompanhamento especializado da base de Clientes do Setor Social enquanto pilar diferenciador", refere a instituição liderada por Pedro Leitão.
O Banco Montepio destaca ainda o "apoio às famílias portuguesas através da adoção proativa de iniciativas internas e da aplicação das medidas aprovadas pelo Governo para mitigar os efeitos do aumento das taxas de juro de referência em mais de 9 mil contratos de crédito à habitação".
Já no plano do ajustamento operacional, o banco dá conta de uma melhoria do rácio de eficiência (de 66,6% para 46,7%), assim como da "otimização da rede de retalho em Portugal" com o encerramento de 12 balcões (-4,9%) face ao período homólogo de 2022, e da redução do quadro de trabalhadores em 208 (-6,7%).
O resultado líquido consolidado recorrente exclui, porém, o efeito da reclassificação da reserva cambial no valor de 116,1 milhões de euros, na sequência da desconsolidação do Finibanco Angola primeiro semestre (decorrente da venda da participação de 51%), ressalva a instituição em comunicado, enviado esta segunda-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo especifica o banco, o rácio Common Equity Tier 1 (fundos próprios principais de nível 1) e o rácio de Capital Total (fully implemented) ascenderam a 15,0% e 17,8%, respetivamente, o que representa um acréscimo de 2,4 e 2,8 pontos percentuais face a setembro de 2022.
"A evolução favorável dos resultados recorrentes foi determinada pelo aumento do produto bancário core, consubstanciado na variação positiva da margem financeira e das comissões", refere o Montepio.
O banco assinala ainda que "com a concretização da venda da participação no Finibanco Angola S.A. foi concluído com sucesso mais um importante compromisso assumido no Programa de Ajustamento, contribuindo para a simplificação da estrutura societária e para o reforço do enfoque no mercado doméstico".
Olhando para cada segmento do negócio, o Montepio destaca que o produto bancário "core" atingiu 396,6 milhões de euros, traduzindo uma variação positiva de 52,1% face aos primeiros nove meses de 2022, com a margem financeira a aumentar 73,7% (para 301,1 milhões de euros) e as comissões 9,2% (para 95,5 milhões).
O crédito a clientes (bruto) fixou-se em 11,8 mil milhões de euros, com as empresas a representarem 47% do total, enquanto os depósitos ascenderam a 12,9 mil milhões de euros, com os particulares a pesarem 73% no total.
A taxa de penetração em clientes da economia social e solidária (isto é, com finalidade social) foi de 27%, "em resultado da estratégia de contínuo
acompanhamento especializado da base de Clientes do Setor Social enquanto pilar diferenciador", refere a instituição liderada por Pedro Leitão.
O Banco Montepio destaca ainda o "apoio às famílias portuguesas através da adoção proativa de iniciativas internas e da aplicação das medidas aprovadas pelo Governo para mitigar os efeitos do aumento das taxas de juro de referência em mais de 9 mil contratos de crédito à habitação".
Já no plano do ajustamento operacional, o banco dá conta de uma melhoria do rácio de eficiência (de 66,6% para 46,7%), assim como da "otimização da rede de retalho em Portugal" com o encerramento de 12 balcões (-4,9%) face ao período homólogo de 2022, e da redução do quadro de trabalhadores em 208 (-6,7%).