Notícia
Banco de Portugal aprova administração do Banco de Fomento
O supervisor já deu dado luz verde aos nomes propostos pelo Governo para a administração do Banco de Fomento, nomeadamente a Vítor Fernandes que vai ser o "chairman".
Negócios
02 de Julho de 2021 às 11:29
Os nomes propostos pelo Governo para a administração do Banco do Fomento passaram pelo crivo do Banco de Portugal, avançou o Eco, uma informação já confirmada pelo Negócios. Falta ainda o veredicto da CReSAP (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública).
Além dos nove administradores, sendo quatro executivos, o supervisor liderado por Mário Centeno aprovou os 20 nomes para cargos de direção da instituição pública que será central nas medidas de capitalização e financiamento às empresas no pós-pandemia.
Vítor Fernandes, uma escolha polémica por ter estado na Caixa Geral de Depósitos numa altura em que foram concedidos créditos polémicos, que aliás, agora estão na origem da detenção e constituição como arguido de Joe Berardo, vai assumir a presidência não executiva. Vítor Fernandes transitou, depois, para o BCP e mais recentemente esteve no Novo Banco.
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, já defendeu a escolha, tendo declarado no Parlamento que "julgo que o próprio dr. Vítor Fernandes teve oportunidade de dizer na comissão de inquérito que se verificou" que "enquanto esteve na administração da CGD era responsável pelas áreas de marketing e de operações e pelo acompanhamento da situação do grupo segurador Fidelidade e que não participou nas decisões de crédito que foram objeto de avaliação" no âmbito da comissão de inquérito.
Nessa mesma audição, o ministro da Economia realçou que os nomes escolhidos para o Banco de Fomento "serão pessoas profissionais e independentes, com o currículo adequado para poderem ser reconhecidas pelo supervisor nacional e europeu", mostrando convicção de que "as pessoas que fomos selecionando têm exatamente perfil".
Além de Vítor Fernandes serão administradores não executivos do Banco de Fomento Carlos Epifânio, que passou pelo BES, António Gonçalves, que está em vários conselhos fiscais, nomeadamente Best, Luísa Anacoreta, professora da Católica Porto Business School, e Maria do Carmo Ribeiro.
Além dos nove administradores, sendo quatro executivos, o supervisor liderado por Mário Centeno aprovou os 20 nomes para cargos de direção da instituição pública que será central nas medidas de capitalização e financiamento às empresas no pós-pandemia.
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, já defendeu a escolha, tendo declarado no Parlamento que "julgo que o próprio dr. Vítor Fernandes teve oportunidade de dizer na comissão de inquérito que se verificou" que "enquanto esteve na administração da CGD era responsável pelas áreas de marketing e de operações e pelo acompanhamento da situação do grupo segurador Fidelidade e que não participou nas decisões de crédito que foram objeto de avaliação" no âmbito da comissão de inquérito.
Nessa mesma audição, o ministro da Economia realçou que os nomes escolhidos para o Banco de Fomento "serão pessoas profissionais e independentes, com o currículo adequado para poderem ser reconhecidas pelo supervisor nacional e europeu", mostrando convicção de que "as pessoas que fomos selecionando têm exatamente perfil".
Além de Vítor Fernandes serão administradores não executivos do Banco de Fomento Carlos Epifânio, que passou pelo BES, António Gonçalves, que está em vários conselhos fiscais, nomeadamente Best, Luísa Anacoreta, professora da Católica Porto Business School, e Maria do Carmo Ribeiro.
Na gestão executiva ficará a liderar Beatriz Freitas, que era a presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), acompanhando-a como vogais Rui Dias, que esteve na Caixa BI, Susana Antunes, que passou pelo Santander Totta, e Tiago Simões de Almeida, ligado antes ao BPI, segundo revelou o Eco.