Notícia
Banco de Fomento com prejuízos de 30 mil euros no segundo ano após criação
Banco liderado por Celeste Hagatong registou um prejuízo de 30 mil euros, em contas individuais, e um lucro de três milhões, numa base consolidada. Banco registou milhões de euros em provisões para cobrir investimentos irregulares anteriores à sua criação em 2020.
02 de Agosto de 2023 às 08:50
O Banco Português de Fomento (BPF), criado em 2020 para promover "a modernização das empresas", registou um prejuízo de 30 mil euros, em contas individuais, e um lucro de três milhões, numa base consolidada (que inclui as contas das seis empresas do grupo), segundo as contas de 2022, avança esta quarta-feira o Público.
Os resultados do banco liderado desde novembro por Celeste Hagatong comparam com um lucro de 9,3 milhões (numa base individual) e 23 milhões (em base consolidada) em 2021. E revelam também que o banco está a ser forçado a registar milhões de euros em provisões, para cobrir investimentos irregulares anteriores à sua criação.
Quanto às provisões, houve "operações não elegíveis "do Fundo de Capital & Quase Capital (FC&QC) no valor de 4,2 milhões de euros e do Fundo de Dívida & Garantias de 972 mil euros. Além disso, há custos de gestão associados à administração destes fundos que também são não elegíveis e que ascendem a quase 1,8 milhões.
O Público chama ainda a atenção para os valores pagos na administração do BPF que, por estarem fora do estatuto dos gestores públicos (que limita o salário ao vencimento do primeiro-ministro) 22 mil euros brutos mensais, no caso da presidente da comissão executiva, Ana Carvalho.
Os resultados do banco liderado desde novembro por Celeste Hagatong comparam com um lucro de 9,3 milhões (numa base individual) e 23 milhões (em base consolidada) em 2021. E revelam também que o banco está a ser forçado a registar milhões de euros em provisões, para cobrir investimentos irregulares anteriores à sua criação.
O Público chama ainda a atenção para os valores pagos na administração do BPF que, por estarem fora do estatuto dos gestores públicos (que limita o salário ao vencimento do primeiro-ministro) 22 mil euros brutos mensais, no caso da presidente da comissão executiva, Ana Carvalho.