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Banca europeia com pior ano desde 2008

O sector bancário europeu registou, em 2012, o pior ano desde o início da crise, nomeadamente em Portugal, conclui o relatório anual da BCG.

Negócios 05 de Dezembro de 2013 às 12:14
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A banca “continua a enfrentar dificuldades”, tendo registado em 2012 os piores indicadores desde o início da crise (2008). Segundo o último relatório anual da The Boston Consulting Group sobre o risco no sector bancário a nível global, os números demonstram ainda que este “fraco” desempenho “é mais evidente nos bancos em Portugal, Grécia, Espanha e Itália.

 

“O estudo da BCG demonstra que a abordagem mais conservadora adoptada na Europa, quando comparada com a abordagem norte-americana – muito mais agressiva e que forçou logo no início da crise os bancos a reconhecerem fortes imparidades e a recapitalizarem-se substancialmente – reflecte-se hoje numa fraca performance dos bancos europeus em comparação aos americanos”, esclarece Miguel Abecasis, Partner & Managing Director da BCG.

 

O documento da BCG sublinha ainda que o sector bancário chegou a um “novo ponto de viragem pós-crise”. Ou seja, alguns bancos voltaram a apresentar lucros, enquanto outros não. Apesar da performance do sector bancário ter-se mantido quase inalterada em 2012 face ao ano anterior, os lucros diferem de forma visível por região e mesmo entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento.

 

No caso concreto da banca portuguesa, Miguel Abecasis diz que “a BCG espera uma recuperação dos resultados dos bancos Portugueses a partir do próximo ano, embora a velocidade esteja muito dependente do crescimento da economia portuguesa, seja pelo efeito directo que tem sobre o volume de negócio e a qualidade do crédito, seja pelo efeito indirecto sobre o contexto de taxas de juro”.

 

Nesta quarta avaliação anual da saúde e desempenho da banca a nível mundial, as conclusões “são fundamentadas na informação sobre os lucros económicos de 318 bancos de retalho, comerciais ou de investimento que representam 90% dos activos bancários a nível global. Os lucros económicos ponderam os custos do risco, assim como as operações de recapitalização e operações, em relação às receitas, perspectiva abrangente das condições financeiras que os bancos enfrentam”, conclui a BCG.

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