Notícia
Auditoria interna arrasou gestão do universo Espírito Santo
Os auditores defenderam que as contas da ESI deviam ser consideradas “enganadoras”, existindo nelas “distorções e omissões intencionais”, conta o Diário de Notícias.
A comissão de auditoria interna da Espírito Santo Financial Group "arrasou" a gestão do Grupo Espírito Santo (GES).
O documento interno citado esta terça-feira, 13 de Janeiro, pelo Diário de Notícias responsabiliza a gestão do GES pelo buraco financeiro de 1,3 mil milhões detectado na Espírito Santo Internacional.
A auditoria foi realizada já depois de o Banco de Portugal ter solicitado o exercício transversal de revisão das imparidades das carteiras de crédito.
Já num memorando de 7 de Abril de 2014, os auditores assinalavam que as contas da ESI deviam ser consideradas "enganadoras", existindo nelas "distorções e omissões intencionais".
Esta segunda-feira, 12 de Janeiro, a edição do Expresso Diário contou a versão do contabilista Francisco Machado da Cruz durante a audição parlamentar à porta fechada da passada quinta-feira.
"Ó Francisco, agora vais ter de sair daqui. Vai para o Brasil ou para a Bolívia", terá dito Ricardo Salgado ao "comissaire aux comptes".
A tentativa seria a de afastar Machado da Cruz do grupo, não só como contabilista mas também nos diversos cargos de administração que ocupava, concretiza a publicação.