Notícia
Apollo entregou proposta melhorada a 4 de Janeiro
O Banco de Portugal já iniciou a nova ronda de negociações com a Lone Star e o consórcio Apollo/Centerbridge. No primeiro caso, a prioridade é deixar cair a garantia pública exigida pelo candidato. No segundo, o objectivo é tornar a oferta melhorada vinculativa.
A nova ronda de negociações entre o Banco de Portugal e os dois candidatos que ainda estão na corrida à compra do Novo Banco já começou. Nas conversações com a Lone Star, a prioridade do supervisor é fazer com que o investidor norte-americano deixe cair a garantia pública exigida.
Nas negociações com o consórcio Apollo/Centerbridge, que entregou uma proposta melhorada a 4 de Janeiro, o principal objectivo é tornar vinculativas todas as componentes da oferta.
São estas as linhas de negociação definidas pela equipa do Banco de Portugal, liderada por Sérgio Monteiro, para as próximas semanas, sabe o Negócios. Dentro do supervisor há a convicção de que os dois tabuleiros em que, neste momento, se joga o processo de venda do Novo Banco, vai permitir encontrar uma solução privada para a instituição.
Na oferta da Lone Star, neste momento, o único obstáculo é o facto de prever uma garantia do Estado para activos não rentáveis, uma exigência que o Governo já disse que não aceita para não por em causa as contas públicas. Pelas condições financeiras em cima da mesa, a proposta podia já ter dado lugar a um contrato de venda.
Aliás, ao que o Negócios apurou, este investidor já tem uma proposta de contrato de compra e venda. Ou seja, logo que a Lone Star prescinda da garantia de Estado há condições para fechar um negócio com o candidato mais bem posicionado.
Já no caso da aliança Apollo/Centerbidge não é neste momento claro se a última versão da sua proposta inclui ou não as garantias públicas previstas na primeira oferta firme. Certo é que ainda não há uma proposta de contrato de compra e venda acordada.