Depois de, no ano passado, assumir a liderança das operações na Europa do banco espanhol Santander, António Simões foi nomeado CEO do Santander Espanha em abril de 2021. O gestor português acumulará o cargo de presidente executivo da instituição financeira liderada por Ana Botín com as anteriores funções regionais. A chegada ao Santander, em 2020, surge depois de mais de uma década no HSBC, onde era responsável pela banca privada mundial. A carreira do banqueiro conta com passagens pela McKinsey & Company, onde chegou a "partner", e ainda pelo Goldman Sachs. 

O percurso de Miguel Anacoreta Correia tem passado sobretudo pelo estrangeiro. O gestor português estudou na Universidade Livre de Bruxelas, nos anos 90. E está há mais de 20 anos no norte-americano JP Morgan. É nesta instituição financeira que ocupa atualmente o cargo de diretor-geral, na cidade de Nova Iorque, de acordo com o LinkedIn de Miguel Anacoreta Correia.

O percurso profissional de José Barreto começou na Agência Europeia Espacial, onde aplicou os seus conhecimentos em engenharia eletrotécnica. Mas a carreira acabou por seguir outro rumo. Está, desde 2008, no Goldman Sachs. Começou como associado na equipa de banca de investimento, chegando a diretor-geral desta área para os setores industriais anos mais tarde. A partir de janeiro de 2021 será "partner" do gigante norte-americano.

Nuno Matos conta com mais de 30 anos de experiência na área financeira. O gestor ocupa atualmente o cargo de CEO do HSBC Bank PLC e do HSBC Europe. Mas deverá agora dar outro salto ao ter sido nomeado responsável pela divisão de banca privada e gestão de fortunas do britânico HSBC, respondendo diretamente ao CEO do grupo e passando a integrar a comissão executiva. Antes, esteve no Santander e no Banco de Portugal.

O gestor de 55 anos passou a integrar a administração do Banco Santander no ano passado, levando consigo a sua experiência no mercado tecnológico e digital norte-americano para um banco que estava a apostar na digitalização. Antes de entrar na instituição financeira espanhola, Henrique Matos ocupou cargos de topo na Google, onde esteve seis anos, na Dell e ainda na Yahoo!, onde foi responsável por vendas e desenvolvimento de negócios.

Esteve 10 anos à frente do Lloyds Bank, depois de ter sido CEO do Santander UK. Com a liderança do banco britânico veio a responsabilidade de implementar um plano estratégico que permitiu erguer novamente o banco e devolver a ajuda estatal que tinha recebido. Agora, com esta missão cumprida, parte para outra: vai assumir o papel de "chairman" do Credit Suisse, um dos maiores bancos do mundo. Será o primeiro banqueiro não suíço a ocupar esta cadeira.

O advogado da CMS Rui Pena & Arnaut foi o primeiro português a ocupar um lugar no conselho consultivo internacional do Goldman Sachs, um dos maiores maiores bancos norte-americanos. Esta entidade - a que o ex-ministro pertence há sete anos - foi criada para prestar apoio aos principais clientes em todo o mundo. José Luís Arnaut substituiu, em 2014, o ex-primeiro-ministro italiano Mario Monti.

José Manuel Durão Barroso foi mais um dos portugueses a destacar-se num cargo de topo na banca, lá fora. Há cerca de quatro anos tornou-se "chairman" do Goldman Sachs International, o ramo da instituição que opera fora dos EUA. Isto além de ocupar o cargo de consultor do Goldman Sachs para o mercado norte-americano. O antigo primeiro-ministro de Portugal assumiu o cargo no banco depois de ter sido presidente da Comissão Europeia. Esta transição acabou por gerar polémica.