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Antiga liderança da Tranquilidade afastada
Peter Brito e Cunha e outros sete membros da administração da Tranquilidade foram afastados da companhia. A Apollo Global Management já assumiu a gestão da seguradora e apenas manteve dois administradores da antiga equipa. Gustavo Guimarães é o novo gestor português da companhia.
A quase totalidade dos membros da administração da Tranquilidade, antiga seguradora do Grupo Espírito Santo (GES), incluindo o presidente executivo, Peter Brito e Cunha, foi afastada da companhia, na sequência da concretização da venda da empresa à gestora norte-americana Apollo Global Management.
A saída de oito administradores não será alheia ao facto de ter sido sob esta equipa de gestão que a seguradora investiu em dívida do GES, numa altura em que já eram evidentes os problemas financeiros do grupo, o que agora obrigou o novo comprador a injectar 150 milhões de euros na Tranquilidade.
Do anterior conselho de administração, apenas Augusto Fernandes Pedroso e Nuno Diniz Clemente foram nomeados para concluir o mandato em curso, que termina no final deste ano. Os dois gestores integram a nova equipa de gestão que é composta por apenas cinco elementos e em que o representante português da Apollo é Gustavo Guimarães.
O antigo quadro da Shell, grupo onde fez carreira internacional, colabora com a Apollo há mais de um ano, desde que a gestora norte-americana de fundos de "private equity" se começou a interessar pelo sector segurador português, com a participação na privatização da Fidelidade.
Além de Gustavo Guimarães e dos dois administradores que transitam da anterior equipa, a administração da Tranquilidade passou a integrar ainda dois gestores com residência em Londres, Alexander Humprheys e Gernot Lohr, de acordo com a informação disponível no portal da Justiça.
(Correcção às 13:45: retirado do último parágrafo a identificação de Alexander Humprheys como presidente do Conselho de Administração)