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Amado: Impacto da crise do petróleo "vai ser duro" para Angola

O presidente do BCP, banco com operações em território angolano, mostra-se preocupado com a queda dos preços do petróleo, mas espera que o ajustamento possa vir a dar mais força à economia.

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angolabcp
02 de Fevereiro de 2015 às 19:01
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Nuno Amado admitiu que a desvalorização do preço do petróleo aumentou "o nível de preocupação do BCP em relação à sua operação em Angola".

 

"É normal que haja um ciclo de ajustamento. Será um ano mais difícil mas, nesse ajustamento, era bom que a economia saísse mais sólida", afirmou o presidente do BCP na conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais, que se cifraram num prejuízo de 217,9 milhões de euros.

 

"Não conheço as medidas que vão ser adoptadas, mas 2015 vai ser um período claramente mais difícil, com mais restrições. Espero que saia daí uma economia mais forte no fim do período de ajustamento que vai ser duro", continuou o responsável.

 

Em 2014, em ano de prejuízos em Portugal, o negócio em Angola apresentou lucros de 51,2%, uma subida de 27,6% em relação ao ano anterior. Em Luanda, o recurso de clientes aumentou 10,6% para 1.452 milhões de euros, enquanto o crédito a clientes disparou 44,9% para 1.005 milhões, segundo um comunicado divulgado esta segunda-feira.

 

Angola tem uma economia dependente da venda de petróleo, cujo preço tem vindo a cair fortemente nos mercados internacionais. Ainda hoje, o ministro português da Economia, António Pires de Lima, afirmou estar a acompanhar "muito de perto" as empresas portuguesas com presença em Angola, nomeadamente pelos efeitos sentidos pelas acções tomadas pelas autoridades angolana no combate à descida do preço da matéria-prima. 

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