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Administração da Caixa decide na quinta-feira se fica ou se vai embora

Os administradores do banco vão anunciar, individualmente, se se demitem ou se entregam a declaração de rendimentos no Constitucional. António Domingues já sabe a posição de cada um dos administradores.

11º António Domingues, 423 notícias - O gestor escolhido pelo Governo para liderar a CGD foi proganista ao longo de quase todo o ano
Miguel Baltazar
14 de Novembro de 2016 às 09:12
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A administração da Caixa Geral de Depósitos vai-se reunir na próxima quinta-feira. E um dos pontos da ordem do dia vai ser a obrigatoriedade de entregar a declaração de rendimentos e património no Tribunal Constitucional (TC).


A notícia está a ser avançada pelo Diário de Notícias esta segunda-feira, 14 de Novembro, que sublinha que todos os cenários estão em cima da mesa.

Por um lado, vários administradores já afirmaram a sua indisponibilidade para entregar a declaração no Tribunal Constitucional, sobretudo administradores não executivos. Por outro lado, outros já se mostraram disponíveis para mostrar os seus rendimento ao TC.

No centro do processo está António Domingues, que tem gerido a questão tanto com o Governo, como com os administradores. Mas caso o presidente executivo da Caixa decida bater com a porta, o conselho de administração deverá demitir-se em bloco.

Nesta reunião, cada um dos administradores deverá revelar o que pretende fazer, e no final o somatório das decisões vai determinar a decisão final de António Domingues.

Mas, na verdade, o líder da Caixa já sabe o que pensa cada um dos administradores e poderá começar a reunião anunciado a sua posição.

Olhando para os vários cenários, o presidente do banco público poderá demitir-se em solidariedade com os administradores que foram convidados para o cargo no pressuposto de que não tinham de revelar os seus rendimentos.

Contudo, mesmo que alguns administradores se demitam poderão libertar António Domingues dessa obrigação de solidariedade, bastando depois proceder à nomeação de novos admistradores, sublinha o Diário de Notícias.

Para acautelar a saída do Conselho de Administração, o Governo já estará a preparar um Plano B para a Caixa. E os nomes de Paulo Macedo, Carlos Tavares e Nuno Amado são alguns dos nomes que circulam pelos corredores de São Bento e Belém, conforme apurou o Negócios.

Durante o fim-de-semana os principais decisores políticos do país voltaram a pressionar António Domingues para entregarem as declarações no Constitucional. Tanto o primeiro-ministro António Costa como o Presdente da República destacaram que o líder da Caixa e a sua equipa devem cumprir a lei do TC que exige a entrega da declaração.

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