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Trump anuncia que a China vai "reduzir e eliminar" as tarifas de 40% sobre os automóveis

O presidente dos Estados Unidos anunciou no Twitter que a China vai reduzir e eliminar as tarifas sobre os carros importados dos Estados Unidos, depois da trégua comercial alcançada no fim-de-semana.

Reuters
03 de Dezembro de 2018 às 07:34
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou este domingo que a China vai "reduzir e eliminar" as tarifas aplicadas na importação de automóveis norte-americanos, que é, actualmente, de 40%. O anúncio foi feito pelo líder da Casa Branca, no Twitter, depois da trégua comercial alcançada este fim-de-semana, em Buenos Aires, na Argentina, entre os Estados Unidos e a China.

 

"A China concordou em reduzir e remover as tarifas sobre os carros que chegam à China, vindos dos Estados Unidos. Actualmente, a tarifa é de 40%", escreveu Donald Trump na rede social.

 

O presidente dos Estados Unidos não deu mais detalhes sobre esta redução, e o governo chinês também não reagiu ao anúncio. De acordo com a Reuters, nenhum dos dois mencionou as tarifas aplicadas aos automóveis nas suas comunicações oficiais após o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping.

 

O que foi anunciado pelos dois lados foi uma trégua comercial que adiará por 90 dias o aumento das tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de importações chinesas, de 10% para 25%, prevista para Janeiro, assim como a eventual aplicação de novas taxas a todos os bens chineses.

 

Esta trégua tem como objectivo dar margem aos dois países para iniciarem negociações sobre mudanças estruturais que são prioritárias para os Estados Unidos, e que se prendem com a protecção da propriedade intelectual e com o ciber-crime.

 

Donald Trump saudou uma "reunião produtiva que abriu possibilidades ilimitadas para a China e os Estados Unidos", enquanto Wang Yi considerou que este acordo é uma vitória para os dois lados, no final de uma cimeira do G20 sob alta tensão na Argentina. 

Washington referiu ainda que Pequim se comprometeu a comprar uma quantidade "ainda por definir, mas muito significativa" de produtos norte-americanos para reduzir o enorme desequilíbrio comercial entre os dois países. 

Em particular, a China vai começar a comprar "de imediato" produtos agrícolas norte-americanos, garantiu. 

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