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Sector automóvel dispara mais de 4% com anúncio da redução das tarifas

Empresas como a BMW e a Daimler estão a subir mais de 6%, depois de Trump ter anunciado que a China vai "reduzir e eliminar" as tarifas de 40% aplicadas aos automóveis fabricados nos EUA e importados por Pequim.

Reuters
03 de Dezembro de 2018 às 11:06
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As cotadas do sector automóvel estão a registar fortes subidas esta segunda-feira, 3 de Dezembro, animadas pelo anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a China vai "reduzir e eliminar" as tarifas aplicadas sobre os automóveis importados por Pequim.

 

O anúncio está a animar sobretudo empresas como a BMW e a Daimler, que fabricam nos Estados Unidos para depois exportar para a China. As acções da BMW sobem 6,49% enquanto a Daimler valoriza 6,57%. Com ganhos superiores seguem as fabricantes de componentes automóveis Valeo e Faurecia, com subidas de 8,10% e 6,62%, respectivamente.

 

Em destaque estão também os títulos da Volkswagen (+4,51%), da Continental (+3,93%) e da Pirelli (+3,06%).

 

O sector automóvel, juntamente com os produtores de matérias-primas, é o que mais contribui para os fortes ganhos das bolsas europeias esta segunda-feira, dia em que os investidores estão a aplaudir a trégua comercial alcançada entre os Estados Unidos e a China na cimeira do G20 este fim-de-semana.

 

No rescaldo do encontro, Trump anunciou no Twitter que a China vai "reduzir e eliminar" as tarifas aplicadas aos veículos norte-americanos importados por Pequim.

 

A redução, se concretizada, daria força às fabricantes norte-americanas que foram duramente atingidas quando a China elevou as tarifas aplicadas aos automóveis fabricados nos Estados Unidos em Julho, como parte das medidas de retaliação contra as taxas aduaneiras aplicadas por Trump.

 

Pequim elevou as tarifas para 40%, forçando muitas fabricantes a aumentarem os preços, colocando marcas de carros dos EUA, como a Tesla e a Lincoln em grande desvantagem, já que a medida veio logo depois de a China ter reduzido as tarifas de importação de automóveis para o mercado em geral, de 25% para 15%.  

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