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Nissan também vai deixar de comprar "airbags" ao fabricante Takata
A Nissan Motor decidiu, à semelhança de outros fabricantes automóveis japoneses, deixar de utilizar os 'airbags' da também nipónica Takata, cujos defeitos têm obrigado à chamada à revisão de milhões de veículos em todo o mundo.
A empresa confirmou à agência Efe que "não utilizará insufladores que contenham nitrato de amónio em 'airbags' dos seus modelos futuros".
Esta decisão está "em linha com o recente anúncio da Administração Nacional para a Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA)".
A NHTSA impôs, na passada quarta-feira, uma multa de 70 milhões de dólares (65 milhões de euros) à Takata pela sua negligência na hora de informar sobre as falhas nos seus Takata (o encapsulado metálico em que se aloja o 'airbag'), os quais podem abrir-se com demasiada força e projectar fragmentos contra os ocupantes.
Este defeito foi relacionado com a morte de pelo menos oito pessoas nos Estados Unidos e na Malásia.
A NHTSA advertiu ainda a empresa de que a multará, com outros 130 milhões de dólares (120 milhões de euros), no caso de continuar a utilizar nitrato de amónio como gás propulsor sem acreditar que é seguro.
A Nissan junta-se assim a fabricantes como a Honda, Mazda ou Fuji Heavy (que produz a marca Subaru), que informaram na semana passada que vão deixar de equipar os seus automóveis com insufladores da Takata, que chegou a deter cerca de 20% da quota de mercado.