Notícia
Grupo PSA sobe faturação em 19% com ajuda da Opel
O Grupo PSA registou um volume de negócios de 74 mil milhões de euros no ano passado, uma subida de 18,9% e um novo recorde para o grupo automóvel francês. A integração da Opel/Vauxhall ajudou ao forte crescimento. O lucro disparou 40%, para 3.295 milhões.
26 de Fevereiro de 2019 às 15:25
O Grupo PSA registou um volume de negócios de 74 mil milhões de euros no ano passado, uma subida de 18,9% e um novo recorde, indicou esta terça-feira o grupo automóvel francês.
Os lucros ascenderam a 3.295 milhões de euros, mais 40,4% do que o registado no ano anterior.
A margem operacional corrente do grupo liderado por Carlos Tavares (na foto) cifrou-se em 5.689 milhões de euros, o que corresponde a 7,7%.
"A divisão Peugeot/Citroën/DS alcançou progressos significativos pelo 5º ano consecutivo e completou a primeira fase do plano estratégico Push to Pass com resultados excecionais. Isto demonstra a capacidade do nosso Grupo de gerar crescimento rentável e recorrente. A divisão Opel Vauxhall semeou as bases para um futuro sustentável com o plano PACE! e a vontade de libertar todo o seu potencial suplementar", refere o "chairman" do grupo, Carlos Tavares, citado no comunicado.
Na próxima Assembleia Geral será submetida à votação a atribuição de um dividendo de 0,78 euros por acção, refere ainda a empresa.
O volume de negócios da divisão automóvel PCD (Peugeot/Citroën/DS) alcançou 43.027 milhões de euros em 2018, um crescimento de 5,6% em relação a 2017. Já o volume de negócios da divisão automóvel OV (Opel/Vauxhall) alcançou os 18.306 milhões de euros em 2018, em comparação com 7.238 milhões de euros nos últimos cinco meses de 2017, uma vez que a Opel/Vauxhall foi consolidada no grupo a partir de agosto de 2017.
O resultado operacional corrente da OV representa 859 milhões de euros em 2018, contra uma perda de 179 milhões de euros para os cinco últimos meses de 2017, assinala ainda a empresa.
Para 2019, a PSA estima um mercado automóvel estável na Europa, uma baixa de 1% na América Latina e de 3% na China, e um crescimento de 5% na Rússia.