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PSA fatura menos 0,2% até setembro apesar de quebra de 10,6% nas vendas
O grupo PSA faturou 53,9 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma quebra homóloga de 0,2%. O número de automóveis vendidos recuou 10,6%, para 2,57 milhões de veículos.
Em comunicado, o fabricante sinaliza que o volume de negócios no terceiro trimestre deste ano ascendeu a 15.579 milhões de euros, uma subida de 1% face aos 15.428 milhões de euros registados no mesmo período de 2018.
O grupo comercializou um total de 674.000 veículos em todo o mundo entre julho e setembro, "continuando a dar prioridade à rentabilidade e a preparar eficazmente as alterações regulamentares previstas para 2020", refere.
O volume de negócios da divisão automóvel, por sua vez, alcançou os 11.824 milhões de euros, crescendo 0,1%, comparativamente ao terceiro trimestre de 2018.
Segundo o Grupo PSA, um 'mix' de produto forte (+4,4%), bem como o impacto positivo dos preços (1,0%), mais do que compensaram a descida de vendas a parceiros (3,2%), o efeito negativo das taxas de câmbio (0,8%), incluindo a hiper inflação na Argentina, bem como os volumes e o 'mix' por país (0,7%), entre outros fatores.
"O 'mix' robusto de produtos resulta do sucesso dos mais recentes lançamentos do grupo, nomeadamente o Citroën C5 Aircross, o Peugeot 508, o DS 3 CROSSBACK e o Opel Vauxhall Combo", indica.
O stock total no final de setembro de 2019 era de 574.000 unidades (incluindo o 'stock' detido pela rede independente e pelos importadores), o que representa menos 29.000 unidades face ao final de setembro de 2018.
O volume de negócios da Faurecia cresceu 4,3% para 4.185 milhões de euros.
Para 2019, o grupo prevê um mercado automóvel em redução de 1% na Europa, de 5% na América Latina, de 7% na China e de 2% na Rússia.
O Grupo PSA definiu como objetivo alcançar uma margem operacional corrente média superior a 4,5% para a divisão automóvel no período 2019-2021.