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General Motors paga 900 milhões para fechar caso das ignições
O caso do mediático “recall” de 2,6 milhões de veículos por defeitos na ignição poderá estar próximo do fim. A imprensa internacional fala de um acordo à vista entre a fabricante automóvel e as autoridades norte-americanas.
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A fabricante automóvel General Motors (GM) terá aceitado pagar 900 milhões de dólares (cerca de 795 milhões de euros) e assinar um acordo com as autoridades norte-americanas para pôr fim às investigações de que é alvo.
Na origem das mesmas estão as falhas de segurança descobertas na ignição de veículos da GM e que a empresa não revelou durante o período de dez anos. O defeito levou à morte de, pelo menos, 124 pessoas.
O acordo deverá ser anunciado esta quinta-feira, 17 de Setembro, escreve a imprensa internacional citando fontes ligadas ao processo. Outros termos das negociações não foram tornados públicos.
A maior fabricante automóvel americana confrontou-se com uma vaga de "recalls" (chamada de veículos às oficinas) ao longo de 2014. Segundo a Reuters, a empresa liderada por Mary Barra assumiu custos superiores a 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros) com estas operações.
A GM criou ainda um fundo especial para compensar as vítimas e familiares de acidentes provocados pelo referido defeito na ignição. Só esta falha levou às oficinas 2,6 milhões de veículos.
