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Fiat 500 eléctrico deve chegar no final de 2019

O FCA Group (Fiat Chrysler Automobiles) deverá lançar o seu primeiro automóvel 100% eléctrico no final de 2019. O pequeno citadino Fiat 500 deve chegar ao mercado europeu no final do próximo ano.

Fiat
30 de Novembro de 2018 às 19:47
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Uma versão 100% eléctrica do icónico Fiat 500 deverá chegar ao mercado europeu no final de 2019, indicou esta sexta-feira Luís Domingues, director de marketing do FCA Group Portugal.

De acordo com o responsável, que falava na conferência "Futura – Boosting Digital Marketing", organizada pelo Negócios e pela Omnicom, o pequeno citadino da marca italiana "será a primeira oferta no segmento de veículos eléctricos do FCA Group na Europa". "Deverá ser lançado no final do próximo ano", indicou.

Anteriormente, a data prevista para o primeiro modelo eléctrico da Fiat na Europa era 2020. A Fiat, aliás, vai iniciar a produção das versões eléctricas do 500 e do Panda na fábrica de Mirafiori, em Itália. Também em 2019, deverá ser lançada uma versão híbrida do Fiat 500.

O grupo italo-americano é dos que tem mostrado maior prudência na electrificação dos seus modelos. "Quanto à electrificação, no FCA Group vamos esperar para ver", disse Luís Domingues, assinalando que há ainda várias questões em aberto, nomeadamente a evolução tecnológica das baterias.

Ainda assim, o responsável admitiu que o futuro imediato passa pelos híbridos, numa primeira fase, e pelos automóveis eléctricos. Em Portugal, lembrou, os híbridos e eléctricos representam apenas 6% das vendas de novos carros.

A passagem para os veículos eléctricos, considerou, está a ser impulsionada pelo poder político através, por exemplo, da imposição de fortes descidas nas emissões de dióxido de carbono (CO2). "Na Europa está a haver um ataque muito forte ao diesel", reforçou.

Já sobre a crescente automação dos veículos, Luís Domingues refere que o nível 5 da escala internacional, que corresponde a uma autonomia total, é actualmente "quase ficção científica".

No mesmo painel, Vladimiro Feliz, director de Sistemas de Informação e responsável da Área de Smart Cities no CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, assinalou que "terá de haver um período de transição na passagem para a mobilidade autónoma".

Mas, frisou, neste momento a principal barreira não é tecnológica mas sim regulatória.

Quanto à electrificação, Vladimiro Feliz considerou que o primeiro passo nesta transição "passa pelos transportes públicos, pelas frotas de táxis e frotas de empresas". "Só isso terá já um grande impacto na redução das emissões de CO2", acrescentou.

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