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Daimler "segue" Audi e BMW e corta milhares de postos de trabalho

A dona da Mercedes adotou a mesma política de cortes nos postos de trabalho que tem vindo a ser anunciada pelas concorrentes, nomeadamente a BMW e a Audi.

3- Daimler (2016) – 1.008 milhões de euros (cartel)
Reuters
29 de Novembro de 2019 às 12:34
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A fabricante automóvel Daimler, dona da Mercedes-Benz, foi a última a anunciar um corte nos postos de trabalho, justificado pela necessidade de reduzir custos para investir na transição para a mobilidade elétrica.

O corte está previsto para ser concretizado até ao final de 2022, como parte de um plano de reduzir os custos com o pessoal em 1,4 mil milhões de euros, anunciou a marca em comunicado. Os funcionários em cargos de gestão devem ser diminuídos em 10%, mas o número total da redução ainda não foi avançado pela Daimler. A empresa está ainda a considerar alargar as opções de programas de reforma antecipada.

A fabricante automóvel segue a cair em bolsa pela quarta sessão consecutiva. A descida é de 0,62% para os 51,6 euros, mas já esteve perto de uma quebra de 1%. Apesar disto, no conjunto do ano a Daimler soma 12,39%.

Ainda esta semana, a Audi, do grupo Volkswagen, anunciou que pretende suprimir 9.500 postos de trabalho até 2025 no âmbito de um programa de redução de custos no valor de 6.000 milhões de euros.

A marca automóvel alemã refere que os cortes de pessoal serão nas suas duas fábricas na Alemanha, mas indica que pretende contratar até duas mil pessoas nas áreas da mobilidade elétrica e digitalização.

 

As medidas visam a "otimização da capacidade produtiva nas duas fábricas alemãs" e integram um plano de redução de custos que estima poupanças de seis mil milhões de euros até 2029. A empresa pretende assegurar que os novos modelos elétricos da marca sejam produzidos nas fábricas alemãs de Ingolstadt e Neckarsulm.

Já no mês de setembro, tinha sido a vez de o administrador financeiro (CFO) da BMW, Nicolas Peter, anunciar que pretendia eliminar entre cinco mil e seis mil postos de trabalho até 2022. A maioria dos cortes serão na sede da fabricante automóvel, em Munique.

 

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